Monumento lista os nomes de 102.136 judeus holandeses assassinados pelo regime nazista durante o holocausto.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 19/09/2021

 

O primeiro Memorial do Holocausto da Holanda foi inaugurado hoje no centro de Amsterdã em uma cerimônia que contou com a presença do rei Willem-Alexander. O Primeiro-ministro Interino da Holanda, Mark Rutte, e a Prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, também estiveram presentes ao lado de membros da comunidade judaica local.

 

 

O Rei da Holanda no Memorial do Holocausto de Amsterdã.

 

O Memorial do Holocausto de Amsterdã foi construído próximo a uma sala de concertos para onde os judeus eram levados pelos nazistas antes de serem deportados para campos de concentração e extermínio.

O projeto assinado pelo arquiteto judeu Daniel Libenskind de 75 anos, é um labirinto construído com tijolos vermelhos. Cada um destes tijolos, leva o nome, data de nascimento e idade dos 102.136 judeus holandeses assassinados pelo regime nazista durante o holocausto.

 

O nome de Anne Frank aparece em um dos tijolos no Memorial do Holocausto de Amsterdã.

 

O Memorial do Holocausto de Amsterdãé o primeiro na Holanda a homenagear também os membros das comunidades romani e sinto assassinados pelos nazistas.

O primeiro-ministro interiono Mark Rutte, que classificou o holocausto como uma “página negra na história da Holanda”, disse que o monumento deve fazer com que as pessoas questionem se o país fez o suficiente para proteger os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

A maioria dos judeus que viviam na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial foram enviados pelos nazistas para campos de concentração e extermínio.

“Este monumento diz 102.163 vezes: ‘não, não te esqueceremos. Não, não aceitaremos que seu nome seja apagado. Não, o mal não tem a última palavra ‘”, disse ele que lembrou ainda que devemos permanecer vigilantes para o recente avanço do antissemitismo.