De acordo com o Ministro das Relações Exteriores da Índia, Dr. Subrahmanyan Jaishankar, o país asiático prevê crescimento econômico de 9% este ano.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 17/10/2021

 

Em uma visita de três dias a Israel o Ministro das Relações Exteriores da Índia, Dr. Subrahmanyan Jaishankar, participou neste domingo (17), de um encontro com empresários indianos e israelenses em um hotel de Jerusalém.

“Nós enxergamos Israel como o mais leal e inovador de nossos aliados”, disse Jaishankar que se reunirá nesta segunda-feira com o chanceler israelense Yair Lapid.

O ministro das relações exteriores indiano disse que após a crise internacional provocada pela pandemia do coronavírus, seu país está em um processo de reabertura econômica e espera um crescimento de 9% em 2021, o maior já registrado.

De acordo com o FMI, o crescimento econômico da Índia em 2021 pode chegar a 9.5%.

Jaishankar disse ainda que uma série de reformas implementadas nos últimos anos pelo governo da Índia diminuíram a burocracia, transformaram o país em uma peça-chave no cenário internacional e aumentaram seu poder competitivo.

A Índia é hoje um doa maiores parceiros econômicos de Israel e as relações comerciais entre os dois países este ano já atingiu a marca de 5 bilhões de dólares. Isto, sem contar os investimentos no setor de defesa.

“O nível de confiança entre nós é muito alto”, disse o chanceler indiano que optou, durante sua visita a Israel, por focar no desenvolvimento das relações comerciais entre os dois países.

Por haver se encontrado com empresários antes de reunir-se com membros do governo israelense o Ministro das Relações Exteriores da Índia disse que queria que sua visita começasse com o “tachlis”, palavra usada em Israel para descrever a ação de “ir direto ao ponto”.

A visita do chanceler indiano a Israel coincide com a realização do exercício militar “Blue Flag”. Organizado pela força aérea israelense, o exercício reúne equipes e aeronaves das forças aéreas da Índia, França, Estados Unidos, Grécia, Alemanha, Itália e Reino Unido.