O Centro Nacional de Segurança de Israel divulgou um alerta para o aumento das ameaças contra alvos israelenses e judaicos.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 03/12/2020

 

Diante da morte do oficial do Guarda da Revolução Islâmica iraniana e cientista responsável pelo desenvolvimento do programa nuclear do regime dos aiatolás, Mohsen Fakhrizadeh, o Centro Nacional de Segurança de Israel alertou a população israelense e comunidades judaicas na diáspora, para o perigo de um atentado terrorista iminente.

“À luz das recentes ameaças feitas por entidades iranianas e do envolvimento destas com atentados terroristas já realizados em diversos países, há a preocupação de que o Irã tente agir contra alvos israelenses”, diz uma nota divulgada há pouco pelo órgão que atua como conselheiro do Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Ainda de acordo com o Centro Nacional de Segurança, judeus, sinagogas e instituições ligadas a comunidade judaica estão na mira de grupos terroristas por sua ligação com Israel.

“O período de festas cristãs, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, podem ser um atrativo para que ocorram atentados terroristas na Europa”, diz a nota da instituição.

O Irã responsabilizou Israel pela morte do militar e cientista conhecido como “pai da bomba atômica iraniana” e diretor do projeto nuclear bélico “Amad”. No sábado, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que a vingança pela morte de Fakhrizadeh viria “na hora certa”.

Ligado a uma vasta rede de organizações terroristas, Teerã poderia estar planejando atentados como aqueles realizados contra alvos israelenses e judaicos de Buenos Aires nos anos 90. À época, aliado e financiado pelo Irã, o grupo terrorista Hezbollah assassinou mais de 100 pessoas em dois ataques na capital argentina, um contra a sede da AMIA e o outro contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires.