Da esquerda para a direita, Yair Lapid, Naftali Bennett e Avigdor Lieberman, Ministro das Finanças de Israel (Haim Zach, GPO) Da esquerda para a direita, Yair Lapid, Naftali Bennett e Avigdor Lieberman, Ministro das Finanças de Israel (Haim Zach, GPO)

“A soberania em Jerusalém pertence a um país apenas, Israel”, disse o Ministro das Relações Exteriores.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 07/11/2021

 

O Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, e o Ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, se posicionaram publicamente neste sábado contra a intenção da administração Biden de reabrir o Consulado dos Estados Unidos para a Autoridade Palestina em Jerusalém. Esta, é uma promessa de Biden e seu Secretário de Estado, Antony Blinken, que desejam reconstituir os laços entre Washington e Ramallah.

Em 2017 o então Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital do Estado de Israel e transferiu a embaixada de seu país para a cidade. Dois anos depois, em 2019, Trump fechou o consulado americano na parte oriental da cidade, e que atendia aos palestinos, transferindo suas atribuições para a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.

“Jerusalém é a capital de um único país, do Estado de Israel”, disse o premier Naftali Bennett, líder do partido de direita Yemina. Segundo ele, não há lugar em Jerusalém para um Consulado dos Estados Unidos para a Autoridade Palestina.

O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, também foi enfático ao se pronunciar contra a intenção do governo americano.

“Se os americanos quiserem abrir um consulado em Ramallah nós não temos nenhum problema com isso. Mas, a soberania em Jerusalém pertence apenas a um país, Israel”, disse Lapid, que é líder do partido de centro-esquerda Yesh Atid.

Lapid disse ainda que o Status de Jerusalém como a capital do Estado de Israel não é uma questão política, mas ideológica.

De acordo com Bennett, a posição de Israel vem sendo apresentada aos americanos de forma “consistente, tranquila e sem drama”. Desta forma, Jerusalém tenta impedir um impasse diplomático de grandes proporções com seu maior aliado.