O Conselho de Segurança de Israel aprovou de forma unânime, o acordo de cessar-fogo “mútuo e incondicional” com o grupo terrorista Hamas.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 20/05/2021
Após 11 dias de conflito, que começou com o ataque do Hamas à cidade de Jerusalém, Israel e os grupos terroristas da Faixa de Gaza anunciaram na noite desta quinta-feira haverem chegado a um acordo de cessar-fogo.
Mediado pelo Egito e seu presidente, Abdel Fattah al-Sisi, o cessar-fogo entrou em vigor às 2h da madrugada desta sexta-feira. Desde então, nenhum foguete foi lançado contra Israel apesar da ameaça do Hamas de que aproveitaria as últimas horas de conflito para atacar a cidade de Tel Aviv e adjacências.
Em nota, o Gabinete do Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que: “o conselho de segurança adotou a recomendação de todos as forças de segurança, do Chefe do Estado-maior, Diretor do Shin Bet, Diretor do Mossad, e Diretor do Gabinete de Segurança Nacional, de que se deve aceitar a iniciativa egípcia de um cessar-fogo mútuo e incondicional”.
O Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, disse que apesar do anúncio de cessar-fogo, “a continuação da operação seria determinada pela realidade”. Isto, em uma mensagem direta para os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestinas que ainda ameaçavam lançar foguetes contra as principais cidades de Israel.
Advertido pelo Egito o Hamas anunciou que não iria materializar a ameaça de atacar Tel Aviv. Mesmo assim, as Forças de Defesa de Israel foram instruídas a estarem preparadas para retaliar em caso de ataques ao país.