Enviada ao país africano após explosão que devastou a cidade de Bata, missão israelense atendeu centenas de feridos e realizou 92 cirurgias.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 21/03/2021
A delegação israelense que viajou a Guiné Equatorial regressou na última sexta-feira (19) a Tel Aviv após concluir sua missão humanitária emergencial. Composta por 55 médicos e enfermeiros da Unidade de Saúde das Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, além de agentes dos ministérios da saúde e relações exteriores, a delegação israelense havia chegado ao país africano no último dia 11 deste mês, após a sequência de explosões que devastou a cidade de Bata.
“Durante os 7 dias de atuação da delegação as equipes da Unidade de Saúde do IDF trabalharam em 3 hospitais e em clínicas itinerantes na periferia da cidade de Bata. Foram feitos 725 atendimentos e realizadas 92 cirurgias”, disse uma nota divulgada pelo Porta-voz do exército israelense.
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Ainda de acordo com o Porta-voz, uma equipe de 9 oficiais da Unidade de Defesa Civil do IDF auxiliou as autoridades locais a avaliar os estragos provocados pelas explosões em prédios e edifícios da cidade de Bata. Além disso, este grupo de militares israelenses trabalhou junto a organizações locais na elaboração de um projeto que tem o objetivo de acelerar e garantir a volta à normalidade.
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Tudo foi feito em cooperação com as demais delegações internacionais que atenderam ao pedido de ajuda humanitária feito por Teodoro Obiang, aquele que há 42 anos governa o Guiné Equatorial.
“Ao deixar a cidade de Bata a delegação da Unidade de Saúde do IDF e do Ministério da Saúde entregou a Guiné Equatorial duas toneladas de insumos médicos”, diz ainda a nota do exército israelense.
No último dia 7 de março, uma série de explosões na cidade de Bata destruiu uma base militar, 238 casas prédios e edifícios e causou “severos danos” a outras 365 “estruturas”. Isto, de acordo com um relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários.
De acordo com as autoridades locais, as explosões foram causadas pela “negligência da unidade militar responsável pelo armazenamento de explosivos, dinamite e munições”. Ao todo, 105 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.