Dinheiro enviado pelo Irã seria destinado para a fabricação de armas e desenvolvimento do grupo terrorista Hamas.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 22/12/2020
O Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, assinou um decreto nesta terça-feira (22), confiscando a quantia de 4 milhões de dólares que foram enviados pelo regime iraniano para o grupo terrorista Hamas. O dinheiro foi descoberto pelas autoridades israelenses em posse do empresário e doleiro palestino, Zuhir Shamalch.
De acordo com a Agência Nacional de Combate ao Financiamento ao Terror, um dos braços do Ministério da Defesa de Israel, Zuhir Shamalch usava sua empresa de câmbio, Al-Mutahadum, para garantir o acesso do Hamas à fundos que possibilitem a continuidade de suas atividades terroristas.
“O dinheiro seria destinado para o desenvolvimento da infraestrutura do grupo terrorista Hamas, para a fabricação de armamentos e pagamento dos salários dos membros da organização”, diz uma nota divulgada pela Agência Nacional de Combate ao Financiamento ao Terror, NBCTF na sigla em inglês.
Fundado em uma lei de combate ao terrorismo aprovada pelo parlamento israelense em 2016, o decreto assinado por Gantz permite que as autoridades locais confisquem a quantia de 4 milhões de dólares pertencentes a Zuhir ou sua empresa. Se isso não for possível, poderão ser confiscados também bens até este valor onde quer que estes estejam.
A investigação que levou a decisão de impor sanções ao doleiro foi coordenada pela Unidade de Inteligência do Exército de Defesa de Israel, IDF na siga em inglês.
Na mira das autoridades israelenses desde o início deste ano, quando foi alvo de um decreto similar, o doleiro do terror, Zuhir Shamalch, mudou o nome de sua empresa de Al-Matahadum para Al-Markaziya Lil-Sirafa. O decreto assinado pelo Ministro da Defesa de Israel, cita ambas as companhias.
Zuhir Shamalch, o novo doleiro do terror, substituiu o antigo terrorista e doleiro palestino, Hamad al-Khodari, morto em 2019 após uma operação do IDF.
Apesar de enfrentar uma série crise econômica, resultado das sanções impostas pelo presidente americano Donald Trump, o Irã continua seu projeto de financiamento ao terrorismo. Enquanto seu povo passa fome e morre, vítima do vírus chinês, o regime dos aiatolás patrocina o ódio e o terror em Israel, no Iêmen, Iraque, Irã, Líbano e Síria.
Desde 1984 na lista americana de países que financiam o terrorismo, o Irã patroneia grupos como o Hamas, Hezbollah, Harakat al-Nujaba, Kata’ib Hizballah e Asa’ib Ahl al-Haq.