A operação “Escudo e Flecha” é a resposta de Israel aos mais de 100 foguetes lançados na semana passada a partir da Faixa de Gaza contra a região sul do país.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 09/05/2023

 

As Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, deflagram na madrugada desta terça-feira (9) a operação “Escudo e Flecha”. Uma resposta aos mais de 100 foguetes lançados pelo terror palestino contra Israel na semana passada, a operação teve início com a eliminação de três importantes líderes do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza.

O primeiro e cirúrgico bombardeio israelense à Faixa de Gaza aconteceu por volta das 2h da madrugada desta terça-feira. Neste ataque, foi eliminado o Comandante da Divisão Norte da Jihad Islâmica Palestina, Khalil Bahitini.

“As Forças de Defesa de Israel bombardearam alvos da Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza”, anunciou o Porta-voz do IDF às 02:14h. Por receio de uma resposta do terror palestino este anúncio foi acompanhado da instrução de que moradores de comunidades e cidades israelenses localizadas em um raio de até 40km da Faixa de Gaza deveriam permanecer próximo à abrigos antiaéreos.

Após dar seu primeiro golpe e surpreender o inimigo o IDF confirmou ainda a morte de outros dois líderes da Jihad Islâmica Palestina. São eles Jihad Ghanem, secretário do braço militar da Jihad Islâmica Palestina, e Tareq Ezaldin, coordenador das ações do grupo terrorista na Judéia e Samaria, ou Cisjordânia.

De acordo com a mídia palestina, familiares de Bahitini, Ghanem e Ezzaldin também teriam morrido nos ataques israelenses a alvos da Jihad Islâmica palestina nas regiões de Rafah e Khan Yunis, em Gaza.

Além das eliminações de alguns dos líderes da Jihad Islâmica Palestina, bases militares e uma fábrica de foguetes do grupo terrorista também teriam sido destruídos pelo IDF.

“Durante à noite as Forças de Defesa de Israel e o Shin Bet realizaram com precisão, sua missão contra a Jihad Islâmica Palestina em Gaza. Todo e qualquer agente terrorista que ameaçar os cidadãos de Israel irá se arrepender”, tuitou o ministro da defesa Yoav Gallant que acompanhou do quartel-general do IDF, em Tel Aviv, os primeiros momentos da operação.

Até o momento da publicação deste artigo o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda não havia se pronunciado sobre a operação “Escudo e Flecha”. Mas, seu gabinete informou que Netanyahu irá convocar para a manhã desta terça-feira, uma reunião do Conselho de Segurança Nacional de Israel.

 

Há menos de uma semana, Israel foi alvo de mais de 100 foguetes

 

Na última terça-feira (2), após o anúncio da morte do terrorista Khader Adnan em uma prisão israelense, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina lançaram um ataque coordenado contra a região sul de Israel. Em cerca de 24h, o país foi alvo de 104 foguetes que deixaram feridos e levaram destruição às cidades de Sderot e comunidade de Hof Ashkelon.

Após os ataques as Forças de Defesa de Israel anunciaram haver bombardeado 16 posições militares do Hamas na Faixa de Gaza. O anúncio gerou estranheza e foi considerado débil por grande parte da população israelense. Isto, diante dos mais de 100 foguetes lançados contra o país.

Outro fato que gerou surpresa foi o ensurdecedor silêncio do Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de seu Ministro da Defesa, Yoav Gallant. Apesar de haverem abordado a resposta do IDF, ambos falaram pouco sobre o tema nos dias que se seguiram. Isto, talvez, para devolver os terroristas às suas zonas de conforto e surpreendê-los, como aconteceu na madrugada de hoje.