Acordo assinado entre Israel e a Boeing prevê o desenvolvimento da cibersegurança no setor da aviação civil.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Jerusalém, 07/07/2022

 

O Diretório Nacional de Cibersegurança de Israel anunciou esta semana que assinou um acordo de cooperação junto a Boeing, multinacional da indústria aeroespacial e defesa fundada em 1916 nos Estados Unidos, por William E. Boeing. O objetivo, é a colaboração mútua para melhorar a proteção e segurança do setor de aviação civil.

O acordo foi assinado durante uma breve cerimônia que teve participação do Presidente do Diretório Nacional de Cibersegurança, Gaby Portnoy, do Presidente da Boeing Israel, Ido Nehushtan, e do vice-Presidente de Sistemas de Cibersegurança da Boeing, Brian Connolly.

Hoje oficial da reserva, após 37 anos, Ido Nehushtan exerceu entre os anos de 2008 e 2012 o cargo de Comandante da Força Aérea de Israel.

De acordo com uma nota divulgada pelo Diretório Nacional de Segurança de Israel as constantes inovações na área da aviação civil representam um desafio cibernético e requerem um trabalho constante e complexo, que seja capaz de sanar qualquer indício de ameaça.

O acordo prevê a cooperação entre Israel e a gigante Boeing através do compartilhamento de dados e informações, identificação de ameaças, estímulos para a compreensão de novos riscos e criação de ferramentas capazes de saná-los. O desenvolvimento de soluções para a proteção do setor da aviação civil é o principal objetivo e isto será feito ainda, em cooperação com o setor da indústria de cibersegurança de Israel e dos Estados Unidos.

Para o Diretor de Tecnologias de Aviação do Diretório Nacional de Cibersegurança de Israel, Tamir Goren, o acordo entre o país e a Boeing é fruto do diálogo e de uma longa parceria, que gerou confiança entre as partes.

“O acordo fará com que possamos entender mais profundamente as ameaças relacionadas à cibersegurança de aeronaves e aeroportos”, disse Tamir.

“Esperamos que outros países e empresas do setor de defesa se unam a este esforço, que é coletivo e trará mais cibersegurança para os aeroportos”, concluiu.