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Israel é eleito pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual das Nações Unidas como o décimo país mais inovador do mundo. Suíça, Suécia e Estados Unidos ficaram com as primeiras colocações.

Unidos com Israel

A OMPI, Organização Mundial de Propriedade Intelectual é um órgão das Nações Unidas criado em 1967, com o propósito de promover a propriedade intelectual ao redor do mundo, através da cooperação entre Estados.

Há 12 anos, anualmente, a organização divulga o Índice Global de Inovação, o IGI. A lista, contendo os países mais inovadores do mundo, têm o propósito de ajudar agentes de políticas públicas a entender melhor como estimular atividades de inovação.

Este ano, o anúncio aconteceu no último dia 24 de julho, na Índia. A Suíça conquistou a primeira colocação e o título de país mais inovador do mundo. Suécia e Estados Unidos ficaram com a segunda e terceira colocação. Holanda e Reino Unido ficaram com a quarta e quinta colocação.

Israel, a Star-Up Nation, um Estado com pouco mais de 70 anos de história, foi eleito o décimo país mais inovador do mundo, atrás de Alemanha e Singapura. Finlândia e Dinamarca ficaram com a quinta e sexta colocação.

Portugal ficou na 32° colocação e o Brasil desceu duas posições, ficando na 66° posição. Pela primeira vez, Moçambique entrou para o ranking de países mais inovadores do mundo e ficou com a 119° colocação.

Este ano, o foco da pesquisa que classificou os países mais inovadores do mundo, foi o futuro da inovação na área de saúde. O estudo da OMPI analisou quais foram os países que mais apoiaram a inovação na área de saúde na última década.

No ano passado, o governo israelense anunciou a criação de um programa nacional chamado “Saúde Digital como Mecanismo de Crescimento”. O programa visa maximizar os benefícios econômicos e sociais através de uma saúde digital inovadora. O programa também tem o objetivo de alavancar o crescimento de Israel nas áreas de inovação tecnológica, medicina e pesquisa.

Integram a lista deste ano 129 países que foram classificados com base em 80 indicadores. São levadas em conta medidas tradicionais, como investimento em pesquisa e desenvolvimento, aplicações de patentes e marcas registradas, até indicadores mais recentes, como criação de aplicativos para telefones celulares e exportações de alta tecnologia.


Em nota, o diretor-geral da OMPI, Francis Gurry, disse que o IGI deste ano “mostra que os países que priorizam a inovação em suas políticas viram aumentos significativos em suas posições”.