Mitsotakis e Netanyahu em jerusalém (foto: Haim Tzach, GPO) Mitsotakis e Netanyahu em jerusalém (foto: Haim Tzach, GPO)

Primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis foi recebido pelo premier israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 09/02/2020

 

Durante a recente visita oficial do premier grego Kyriakos Mitsotakis a Jerusalém, Israel e a Grécia concordaram em trabalhar juntos pela volta do turismo.  “No momento em que suspendermos a interdição sobre os voos internacionais, poderemos voar para a Grécia sem restrições”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Na prática, Jerusalém e Atenas assinaram um acordo bilateral que prevê o reconhecimento mútua do certificado de vacinação contra o coronavírus. Assim, israelenses e gregos que optarem por vacinar-se, ou já estiverem curados da covid-19, poderão viajar para o país vizinho sem serem obrigados a cumprir um período de 14 dias de quarentena. Isto, ao viajarem e regressarem, o que permitirá a ressureição da atividade turística.

Com sua economia extremamente dependente do turismo, a Grécia tenta acordos semelhantes com mais países da região, entre eles o Chipre, Itália e Dinamarca. Apesar de enfrentar um aumento no número de casos de covid-19, após instituir um severo lockdown, o país se prepara para reabrir suas fronteiras para estrangeiros já em abril.

“Em primeiro lugar em gostaria de saudar o ritmo de sua campanha de vacinação, o que irá permitir, assim que uma significante parcela da população esteja vacinada e que as restrições impostas a viagens internacionais sejam levantadas, que turistas israelenses passem as férias na Grécia sem restrições”, disse Mitsotakis a Netanyahu.

O Primeiro-ministro da Grécia defendeu ainda, a facilitação da mobilidade internacional dentro da União Europeia para portadores de certificados de vacinação.

Com pouco mais de 9 milhões de habitantes, Israel já vacinou uma grande parcela de sua população. Ao todo, 3.607.920 israelenses já receberam a primeira dose da vacina e 2.223.906 destes, já foram vacinados também com a segunda dose do medicamento desenvolvido pelas empresas Pfizer e BioNTech.

Em Israel, além dos imunizados, os cidadãos que contraíram o coronavírus e estão curados também têm direito ao certificado de vacinação. Por aqui, desde o início da pandemia, 706.416 casos de covid-19 já foram registrados e 630.510 pacientes já estão curados.