Alerta da Agência de Segurança Nacional veio após assassinato de coronel iraniano ligado às “Forças Quds” e promessas de vingança feitas por Teerã.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 31/05/2022
A Agência de Segurança Nacional de Israel elevou para o nível 3, o alerta para viagens à Turquia. Isto, após o assassinato do coronel iraniano Hassam Sayad Khodai e da publicação de diversas ameaças e promessas de vingança que vem sendo feitas por Teerã.
Assassinado no último dia 22 de maio em uma operação que vem sendo ligada ao Mossad, o coronel Hassad Sayad Kodhai integrava o Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica do Irã e pertencia às Forças Quds. Este, é um grupo especial de elite responsável por operações realizados fora do território iraniano com o objetivo de ampliar e consolidar a influência do regime dos aiatolás sobre o mundo.
Os alertas da Agência de Segurança Nacional de Israel são norteados pelos serviços de inteligência do país e emitidos em quatro níveis progressivos, de 1 a 4, sendo o último o mais severo. De acordo com o alerta emitido esta semana “há chances reais” de que israelenses em viagem à Turquia sejam alvos de ataques executados por agentes iranianos ou células terroristas ligadas à Teerã.
A Turquia vem sendo apontada em 2022 como o destino turístico favorito dos israelenses que viajam principalmente para as cidades de Istambul e Anatólia. Apenas no próximo final de semana, que em Israel será prolongado por motivo da festa de Shavuot, 22.000 pessoas deveriam partir de Tel Aviv com destino à Turquia. Isto, de acordo com a Autoridade de Aeroportos.
Ainda é cedo para dizer como os israelenses responderão ao alerta, mas representantes da área do turismo já disseram que a procura pela Turquia como destino de férias caiu drásticamente nos últimos dias.
Ainda de acordo com a Agência de Segurança Nacional de Israel nos últimos dias foram identificadas muitas ameaças à diplomatas e empresários israelense.
Além de emitir o alerta as autoridades israelenses reposicionaram baterias antiaéreas do sistema de defesa “Domo de Ferro” para reforças a segurança da região norte do país, próximo à fronteira com o Líbano. Esta decisão foi tomada como medida de precaução e diante da possibilidade de que o grupo terrorista Hezbollah, aliado de Teerã, lance um ataque com foguetes à Israel.