Judeu ortodoxo e enfermeira árabe durante a campanha israelense de vacinação contra o coronavírus em Jerusalém. (Flash90, Olivier Fitoussi) Judeu ortodoxo e enfermeira árabe durante a campanha israelense de vacinação contra o coronavírus em Jerusalém. (Flash90, Olivier Fitoussi)

Índices mostram o sucesso da campanha de vacinação contra o coronavírus em Israel no mesmo dia em que as autoridades decidiram pela expansão da operação.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 24/12/2020

 

Israel lidera o índice de vacinação contra o coronavírus no mundo ocidental e mais de 140.000 cidadãos do país já foram imunizados com o medicamento desenvolvido pelas empresas Pfizer e BioNTech. Isto, de acordo com as taxas de vacinação divulgadas pelas autoridades locais na noite desta quarta-feira (23).

Tendo vacinado, a cada 1000 habitantes, 0.83% da população, Israel ocupa o primeiro lugar no ranking de vacinação per capita. Em segundo lugar está o Reino Unido, com 0,74%, e em terceiro lugar os Estados Unidos, com apenas 0,19%.

Três dias apenas após dar início à campanha de vacinação contra o vírus chinês, Israel, um pequeno país no Oriente Médio, já ministrou o medicamento desenvolvido pela Pfizer para 1,5% de sua população.

As equipes médicas israelenses e profissionais da área da saúde foram os primeiros a serem vacinados em Israel. Desde domingo, estes profissionais podem, se assim desejarem, tomar o medicamento em um dos hospitais do país.

Na última segunda-feira (21), o medicamento desenvolvido pela Pfizer começou a ser distribuído para os cidadãos israelenses com mais de 60 anos de idade ou que sofrem com comorbidades. Estes, podem tomar o medicamento em um dos postos de vacinação montados pelos planos de saúde israelense. É necessário agendar a vacinação antes de se dirigir a qualquer um destes locais.

Na noite desta quarta-feira, para reduzir o tempo de espera pela vacina e desafogar os postos de vacinação administrados pela rede de planos de saúde, que em Israel são compulsórios e atendem toda a população, o Ministério da Saúde decidiu pela expansão da operação de imunização da sociedade.

Diante desta decisão, a partir do próximo domingo, as pessoas com mais de 60 anos e comorbidades poderão se vacinar também na rede de hospitais e não mais estarão restritas aos postos administrados pelos planos de saúde. Mesmo assim, estes ficarão responsáveis pelo agendamento.

Além do medicamento da Pfizer, Israel espera receber também a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa Moderna. Já aprovado pelo FDA, ele deve chegar ao país nos primeiros meses de 2021.

Vale ressaltar, que as vacina chinesa, CoronaVac, e a russa, Sputnik V, não tiveram seu uso autorizado em Israel.

À medida que a campanha de vacinação avança em Israel, o país espera estar livre do coronavírus dentro de alguns meses.