Israelense de origem etíope, Tadese Tashume Ben Ma’ada estava internado em estado grave após haver se ferido nos atentados à bomba que na última quarta-feira, mancharem de sangue as ruas de Jerusalém.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 27/11/2022
Subiu para dois o número de mortos nos atentados à bomba que na semana passada chocaram a cidade de Jerusalém, capital de Israel. Isto, quando de acordo com o hospital Shaare Zedek Medical Center uma das vítimas gravemente feridas pelas explosões morreu neste sábado (26). Ela foi identificada como Tadese Tashume Ben Ma’ada de 50 anos.
Em nota o Shaare Zedek Medical Center disse que as equipes médicas do hospital fizeram todo o que estava ao seu alcance na tentativa de salvar a vida de Tadese Tashume Ben Ma’ada. Mas, segundo a instituição, seu quadro clínico era extremamente grave e ele sucumbiu aos ferimentos durante o shabat.
Membro da comunidade Beta Israel, Tadese Tashume Ben Ma’ada havia imigrado da Etiópia para Israel há 21 anos e morava na cidade de Jerusalém com sua esposa e 6 filhos. Ele estava próximo ao local onde na última quarta-feira (23) aconteceu a primeira das duas explosões. Gravemente ferido, ele foi atendido e encaminhado para o hospital Shaare Zedek Medical Center, onde estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo.
Além de Tadese Tashume Ben Ma’ada, o adolescente Aryeh Schupak de 16 anos também morreu vítima do atentado terrorista que deixou dezenas de pessoas feridas.
Terror em Jerusalém
Na última quarta-feira (23), dezessete anos após o fim da Segunda Intifada, a cidade de Jerusalém voltou a ser alvo de atentados à bomba. Duas explosões, no horário de pico da manhã, deixaram dois mortos e outras 24 pessoas feridas.
De acordo com a Polícia de Israel, a primeira explosão aconteceu por volta das 7h da manhã em um ponto de ônibus localizado na principal entrada da cidade, na rua Shaarei Yerushalaim, ou Portões de Jerusalém em português. Cerca de 30 minutos depois, outra bomba foi detonada em um dos acessos ao bairro de Ramot.
Segundo as autoridades israelenses as investigações indicam que as bombas foram plantadas de antemão por terroristas e detonadas remotamente, à distância e através de aparelhos celulares.
Até agora, nenhum grupo terrorista assumiu a autoria pelos atentados e as forças de segurança israelenses estão se concentrando em atividades de inteligência. Estas, acredita-se, levarão a identificação dos suspeitos e prisão dos responsáveis pelos ataques.