UNIDOS COM ISRAEL

Israel: palestinos vandalizam e ateiam fogo ao Túmulo de José, venerado por judeus e cristãos

Nasser Ishtayeh/Flash90

Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, prometeu ação contra os palestinos que violaram, vandalizaram e atearam fogo ao Túmulo de José.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 10/04/2022

 

Dezenas de palestinos vandalizaram o Túmulo de José, filho do patriarca bíblico Jacó na noite deste sábado (9). Localizado na região da Judéia e Samaria próximo à cidade de Nablus o Túmulo de José é um local sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, recebendo todos os anos milhares de peregrinos.

 

De acordo com as autoridades israelenses os vândalos palestinos destruíram a lápide de José e parte da estrutura do complexo em que está enterrado o patriarca bíblico.

“Eles quebraram a lápide e incendiaram algumas das câmaras do complexo”, disse o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, que classificou o ataque ao Túmulo de José como uma “campanha de destruição e violação de um local sacro”.

“Eu vi as fotos e fiquei chocado”, disse Bennett, que prometeu uma ação das forças de segurança israelenses para prender os criminosos e levá-los à justiça.

Diante do silêncio da comunidade internacional autoridades israelenses pediram que o mundo condene o ataque ao local sagrado, principalmente pelo judaísmo.

“A violação de um local sagrado é um ataque ao coração de um povo”, disse o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, que prometeu, assim como Bennett, que Jerusalém irá restaurar o Túmulo de José.

O triste ataque deste sábado a um dos símbolos do judaísmo aconteceu durante o mês do Ramadã. Período em que Israel garante aos palestinos, tanto do território controlado pela Autoridade Palestina quanto aqueles residentes da Faixa de Gaza, o direito de entrar e sair do país para atender as orações festivas na mesquita Al Aqsa em Jerusalém.

Apesar do ataque ao Túmulo de José o Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, defendeu a liberdade religiosa e disse que os benefícios concedidos aos palestinos seriam mantidos. Isto, para que o cancelamento destes não seja usado por grupos extremistas e terroristas como um pretexto para alimentar a predicação odiosa que motiva a execução de ataques e atentados terroristas.

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