Em Israel, mãe e bebê juntos durante ressonância magnética evita anestesia em bebê de 6 meses (Screenshot) Em Israel, mãe e bebê juntos durante ressonância magnética evita anestesia em bebê de 6 meses (Screenshot)

Não há amor igual ao amor de mãe, e em Israel ele é capaz de evitar que bebê seja anestesiado durante exame de ressonância magnética.


Por Yakir Benzion, Unidos com Israel

 

O pequeno Yuval Mantiband ainda não sabe, mas com apenas 6 meses de idade, ele já é quase uma celebridade.

Ele e sua mãe Michal escreveram mais um capítulo na história da medicina ao entrarem juntos em uma máquina de ressonância magnética no hospital Ichilov na cidade de Tel Aviv. Ao fazer isso, ela permitiu que o delicado exame pelo qual Yuval deveria passar, fosse realizado sem que houvesse a necessidade de o beber ser anestesiado.

 

Michal e Yuval na máquina de ressonância magnética no hospital Ichilov.


“O hospital Ichilov é o primeiro do mundo a realizar exames de imagem em crianças sem o uso de anestésicos. Esta é uma iniciativa de nossos maravilhosos radiologistas que contam com a ajuda de dedicados pais dispostos a ficar por longos minutos na máquina de ressonância magnética junto de seus filhos”, disse a Dra. Liat Bem-Sira, Diretora da Unidade de Radiologia Pediátrica do hospital israelense em Tel Aviv.

Hoje em dia a medicina adota a anestesia geral para crianças com menos de 8 anos durante exames de ressonância magnética por entender que os pequenos pacientes são incapazes de ficar imóveis.

Michal disse que decidiu entrar com seu bebê na máquina de ressonância após ler que aquilo já havia sido feito no hospital Ichilov. No início deste mês, Itay Bitan fez o mesmo e impediu que sua filha de apenas dois anos de idade tivesse de ser anestesiada durante o mesmo procedimento. Ofri, a filha de Itay tem pouco mais de 2 anos e infelizmente sofre com um câncer no cérebro.

Itay com sua filha Ofri de anos no início deste mês.

“Eu imediatamente decidi fazer o mesmo com o meu pequeno Yuval que já foi submetido a uma no cérebro e teve de ser sedado duas vezes”, disse Michal.

“Isto é uma revolução que está chamando a atenção do mundo”, disse a Dra. Liat. Para ela, em pouco tempo, a necessidade de se anestesiar crianças durante exames de imagem será drasticamente reduzida.