Além de Bassam al-Saadi mais de 50 pessoas foram presas nos últimos dias na Judéia e Samaria por envolvimento com organizações terroristas palestinas.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 02/08/2022

 

Aos 62 anos de idade, o terrorista Bassam al-Saadi, Comandante da Jihad Islâmica Palestina na cidade árabe de Jenin foi preso na madrugada desta terça-feira (2) por soldados das Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês. Seu genro, o terrorista Ashrag Zildan Molmad Aljada, também foi preso, além de outros 10 suspeitos.

 

Bassam al-Saadi (à esquerda)

 

Jenin é considerado o berço do terrorismo na Judéia e Samaria, um local esquecido até pelas forças de segurança da Autoridade Palestina que comandada pelo Fatah, vê como adversários grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina.

De acordo com as autoridades israelenses o terrorista Bassam al-Saadi, além de comandar o braço da Jihad Islâmica Palestina em Jenin, coordenava também as ações do grupo junto as demais organizações terroristas que operam na cidade. Graças ao apoio financeiro do Irã por exemplo, ele oferecia 300 dólares por cada atentado terrorista cometido e 100 dólares por tentativas. Isto, além dos salários pagos aos terroristas ou suas famílias em caso de prisão ou morte.

De acordo com o Porta-voz do IDF o terrorista Bassam al-Saadi resistiu à prisão e foi mordido por um cão da unidade “Oketz” do exército israelense. Participaram da operação que o prendeu agentes disfarçados, soldados da brigada de infantaria “Nahal” e policiais de elite da unidade de contraterrorismo. Armas, munição, celulares e dinheiro também foram apreendidos.

 

Perte do material apreendido pelo IDF.

 

Ao chegar a Jenin as forças israelenses encontraram muita resistência e foram alvo de tiros e granadas. Houve troca de tiros e um terrorista da Jihad Islâmica Palestina foi morto sendo identificado mais tarde como Dirar al-Kafrayni de 17 anos.

 

O terrorista Dirar al-Kafrayni morto pelas forças israelenses.

 

Nos últimos dias, mais de 50 suspeitos foram detidos na Judéia e Samaria por envolvimento com grupos terroristas palestinos. Isto, como parte da operação “Quebra Ondas” das forças israelenses que desde o Ramadã deste ano, visa sufocar a onda de violência e terrorismo que começou pouco antes do Ramadã e cobrou a vida de 19 israelenses e deixou dezenas de feridos.