Parlamentar israelense de extrema-direita, Itamar Ben Gvir estava na mira do Hamas que planejava ainda realizar atentados à bomba em Jerusalém e sequestrar soldados do IDF.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 25/05/2022
O Shin Bet, serviço de inteligência doméstico de Israel, deflagrou esta semana uma operação que prendeu uma célula do Hamas que atuava na parte oriental de Jerusalém. Ao todo, 5 terroristas palestinos foram presos.
Segundo a Polícia de Israel a célula terrorista do Hamas planejava uma série de ataques. Entre eles, o sequestro de soldados e um atentado à bomba que teria como alvo o trem de superfície de Jerusalém. Este, que transporta diariamente milhares de pessoas, seria bombardeado com a ajuda de drones carregados de explosivos.
O Shin Bet divulgou ainda que os 5 terroristas planejavam ainda assassinar o parlamentar israelense Itamar Ben Gvir, líder do partido de extrema direita Otzma Yehudit, ou “força judaica” em português.
Morador da comunidade judaica de Kriat Arba, na Judeia, Itamar Ben Gvir teve sua casa vigiada pelos terroristas que controlavam sua rotina e horários de chegada e saída. Ele seria assassinado à tiros.
O líder da célula terrorista foi identificado como Rashid Rashak e os demais presos são: Mansour Safadi, Mohammed Salima, Hamza Abu Naab e Safian Ajlouni. Após os ataques, o grupo planejava esconder-se nas cidades de Hebron e Jenin, antros do terror palestino.
Levados na manhã de ontem ao Tribubal HaShalom de Jerusalém os terroristas tiveram suas prisões cautelares estendidas até o término da ação penal.
“É tudo por Alá. Não temam o caminho da verdade apenas porque poucos o seguem. Nós saíremos daqui com a cabeça erguida”, disse um deles, sorrindo para as câmeras.