Fadi Abu Al-Sabah (35), é um especialista em explosivos, membro da organização terrorista Hamas. Ele foi preso pela Agência de Inteligência de Israel (Shin Bet), depois de entrar no país com um visto concedido apenas para palestinos que precisam de tratamento médico.
O Shin Bet, a Agência de Inteligência de Israel, divulgou nesta quarta-feira, que frustrou uma tentativa do grupo terrorista Hamas de criar uma célula terrorista dentro do território do país. O objetivo dos terroristas era criar um laboratório e uma fábrica de bombas na região da Cisjordânia, bombas que seriam usadas contra civis israelenses.
Para isso, o grupo terrorista islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, conseguiu infiltrar em Israel, um de seus membros, Fadi Abu Al-Sabah, um especialista em explosivos.
Abu Sabah conseguiu entrar em Israel pela passagem de Erez, com a ajuda de um visto humanitário. O visto é concedido para que palestinos possam receber tratamento médico em Israel.
De acordo com o Shin Bet, há cerca de dois meses, Fadi Abu Al-Sabah, morador de Nuseirat na Faixa de Gaza, procurou uma médica no território controlado pelo Hamas e a subornou para que esta, falsificasse um atestado médico.
O atestado médico certificava que Fadi Abu Al-Sabah estava doente e que não poderia receber tratamento médico na Faixa de Gaza por falta de recursos médicos. Com este atestado, ele conseguiu um visto humanitário para entrar em Israel e receber tratamento médico em hospitais do país.
Fadi Abu Al-Sabah foi preso em uma região próxima à cidade de Taibe em uma operação conjunta do Shin Bet e da polícia de Israel. Depois de interrogado, ele foi indiciado e um processo penal está sendo movido contra ele pela promotoria do exército de Israel. Outras pessoas também foram presas.
Em nota, o Shin Bet informou que Al-Sabah “se aproveitou do visto humanitário que recebeu do governo israelense para receber tratamento médico em Israel, mas na prática, ele nunca se apresentou em qualquer hospital. Al-Sabah se reuniu com outros apoiadores do Hamas na cidade de Hebron com o intuito de promover atividade terroristas.”
Fonte: Aurora
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