Primeiro caso de varíola dos macacos em Israel foi registrado em homem que regressou de viagem no leste europeu.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 22/05/2022
O Ministério da Saúde de Israel confirmou neste sábado (21) haver identificado o primeiro caso de varíola do macaco em seu território. Mais de 100 outros casos da doença também foram encontrados nos Estados Unidos e diversos países europeus como Portugal, Reino Unido, França, Suécia e Espanha.
O primeiro caso israelense de varíola do macaco foi confirmado pelo hospital Ichilov em Tel Aviv onde o paciente, um homem de aproximadamente 30 anos de idade, está internado em isolamento. Ele chegou à emergência do hospital na noite da última sexta-feira (20) com sintomas da doença e testes laboratoriais confirmaram o diagnóstico das equipes médicas.
Ainda de acordo com as autoridades, o primeiro israelense diagnosticado com varíola dos macacos pode ter contraído a doença no leste europeu, de onde regressou recentemente.
A suspeita de um segundo caso da doença foi descartada hoje pelo Ministério das Saúde de Israel.
Através das redes sociais o Ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz, disse estar acompanhando de perto o mapeamento dos casos da varíola dos macacos no mundo. Segundo ele, não há lugar para pânico.
“É uma doença, não uma pandemia. É uma doença já conhecida, em geral com sintomas leves e que com certeza não tem uma taxa de transmissão semelhante àquela da coronavírus”, disse Horowitz depois de uma reunião da Equipe de Controle e Contenção de Pandemias do Ministério da Saúde de Israel.
A varíola dos macacos foi descoberta em 1958 na Dinamarca em macacos de laboratório. A doença é endêmica à África e o primeiro caso em seres humanos foi diagnosticado em 1970 na República do Congo.
De acordo com o Organização Mundial da Saúde os sintomas de varíola dos macacos incluem a febre, dor de cabeça, dores musculares, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. No primeiro estágio da doença desenvolve-se lesões na pele semelhantes àquelas da catapora que posteriormente se espalham para o restante do corpo.
Existem dois vírus da varíola dos macacos, um encontrado na África Central e outro na África Ocidental. Enquanto a taxa de mortalidade do primeiro pode chegar a 10% a do segundo é de apenas 1%.