Após a morte do terrorista Qassem Soleimani, Primeiro-ministro de Israel retorna de viagem oficial a Grécia e segurança de embaixadas do país no mundo é reforçada.
Unidos com Israel
Na sexta-feira os israelenses despertaram-se com a notícia da morte do general iraniano Qassem Soleimani. O principal líder militar do Irã, morto pelos Estados Unidos no Iraque, é responsável pela morte de milhares de pessoas em todo o mundo.
Horas após a notícia da morte de Qassem Soleimani, líder da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã, a cúpula das Forças de Defesa de Israel se reuniu em Tel Aviv para projetar um plano de defesa em caso de um ataque iraniano. Participaram da reunião o Ministro da Defesa Naftali Bennet, o General Aviv Kochavi, Estado-maior do Forças de Defesa de Israel, e demais chefes das forças de segurança do país.
Netanyahu antes de embarcar para a Grécia. Foto: Haim Zach, GPOambém na manhã de sexta-feira, Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro israelense, que estava na Grécia em viajem oficial, decidiu cancelar parte de sua agenda no país e retornar às pressas a Jerusalém.
Na quinta-feira, antes mesmo de embarcar para a Grécia, Netanyahu já havia dito em uma entrevista que “acontecimentos dramáticos estão por vir, nós estamos acompanhando tudo de perto e mantemos contato direto com nosso maior aliado, os Estados Unidos”. Na mesma entrevista, minutos antes de decolar e horas antes do ataque que matou Qassem Soleimani, Netanyahu disse: “Nós damos total apoio a qualquer medida adotada pelos Estados Unidos que tem o direito de defender e de defender seus cidadãos.”
Com receio de um ataque do grupo terrorista libanês Hezbollah, aliado do Irã e financiado pelo regime absolutista dos Aiatolás, o IDF optou por fechar o acesso de visitantes ao Monte Hermon, no norte do país. Esta medida estendeu-se também a estação de esqui do Hermon que festa fechada até segunda ordem.
De acordo com a mídia israelense, a segurança de embaixadas e consulados de Israel mundo afora também foi reforçada, especialmente em países considerados críticos. Questionado, o Ministério de Relações Internacionais de Israel disse que não se pronunciará sobre a segurança de suas representações no exterior.