O semanário britânico The Economist listou Israel como um dos “vencedores econômicos” de 2022.
Por Abigail Klein Leichman, Israel21c
Versão em português, UWI
Foi assim, como um “vencedor econômico”, que Israel foi classificado pelo semanário britânico The Economist. Entre os 38 países da OCDE, a prestigiosa e quase bicentenária publicação londrina, listou Israel como a quarta melhor economia do mundo em 2022, ao lado da Espanha.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, ou OCDE, é composta por 38 países membros e foi fundada em 1961 com o intuito de promover políticas que beneficiem o desenvolvimento socioeconômico da população mundial. Isto, através da troca de experiências e busca por soluções comuns.
O ranking produzido pelo The Economist foi baseado no índices do PIB, inflação anual, amplitude da inflação, preços das ações e dívidas públicas. O semanário observou por exemplo, que apesar do aumento da inflação em Israel, o índice de 5,3% registrado no país é 50% menor do que o da maioria das economias ocidentais.
O Ministério da Fazenda de Israel estima que a economia do país tenha crescido 6,3% em 2022.
Chamando a saúde economia israelense de “uma agradável surpresa” descoberta este ano, o The Economist apontou ainda que países como a Alemanha por exemplo, “apesar da estabilidade política”, tiveram desempenho inferior ao de Israel.
A Alemanha ficou na trigésima colocação do ranking.
A lista das melhores economias de 2022 produzida pelo The Economist traz a Grécia, Portugal e Irlanda nas primeiras colocações. Os Estados Unidos ficaram em vigésimo lugar e a Letônia e a Estônia nas últimas colocações.
A talvez inesperada classificação de Israel pode ser explicada pela autossuficiência do país em gás natural. Diferente do bloco europeu, Israel não depende do gás e petróleo da Rússia.