Neste sábado, milhares de israelenses foram às ruas de Tel Aviv protestar contra a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 12/07/2020

 

Na noite deste sábado (11), as ruas de Tel Aviv se encheram com milhares de profissionais que saíram de suas casas para protestar contra as medidas adotadas pelo governo israelense durante a pandemia do coronavírus.  O confinamento e as regras de distanciamento social impostas à população pelas autoridades, gerou uma grave crise econômica e muitos profissionais estão há meses sem trabalhar.

 

 

De acordo com a Secretaria do Trabalho, com a pandemia do coronavírus a taxa de desemprego em Israel saltou de 3,4% para 21% e há hoje no país, aproximadamente 850.000 pessoas desempregadas.

Além disso, um estudo conduzido pela Central de Estatísticas de Israel apontou que a situação financeira de 45% dos israelenses piorou em função da pandemia do coronavírus. Isto, mesmo após o relaxamento do lockdown e da reabertura do comércio. O estudo apontou ainda que quase 47% dos israelenses não sabem como continuarão honrando com seus compromissos financeiros.

A manifestação deste sábado começou a ser organizada dias após a decisão do governo israelense de fechar novamente bares e academias em função do aumento do número de casos de covid-19. De acordo com o boletim divulgado neste domingo pelo Ministério da Saúde de Israel, há hoje no país quase 20.000 casos ativos de coronavírus.

Sob o slogan “basta alienados”, os manifestantes exigem que o governo de Benjamin Netanyahu e Benny Gantz apresente um plano de ajuda econômica para os setores gravemente afetados pela pandemia. Entre eles, os autônomos e os profissionais do setor gastronômico, do turismo e da cultura.