Em 2019 o mercado de startups de Israel rendeu 9.9 bilhões de dólares em “exits” e teve um crescimento de 102% em relação ao ano de 2018. Dados são da empresa PwC.
Unidos com Israel
O mercado tecnológico israelense continua a crescer e a bater recordes. A “Startup Nation”, ou em português “Nação Empreendedora”, como chamada pelo autor Dan Senor no Best Seller de mesmo nome, surpreendeu o mundo ao registrar um crescimento de 102% em 2019.
Os dados são parte de um estudo realizado pela empresa PwC e divulgado recentemente. Com sede em Londres, presente em mais de 158 países e contando com mais de 250 mil funcionários, a empresa PwC é uma das maiores do mundo no ramo de análise, auditoria e consultoria empresarial.
De acordo com o relatório divulgado pela PwC, no ano de 2019 os exits realizados por startups israelenses geraram uma renda de 9.9 bilhões de dólares.
Para nós mortais, o termo exit não quer dizer muita coisa além significar saída em inglês, mas no mundo financeiro e empresarial isto representa o ponto de sucesso de uma startup. A expressão se refere ao ponto de saída da empresa de tecnologia, ou seja, o momento em que ela é comprada por uma empresa maior ainda, como o Google ou o Facebook por exemplo, ou por grandes investidores. Outra forma de exit é a abertura de capital da empresa e o seu ingresso no mercado de ações.
Na última década startups israelenses realizaram 587 exits, estas transações movimentaram aproximadamente 71 bilhões de dólares. Se incluirmos nesta conta aquelas empresas de tecnologia israelense que foram vendidas mais de uma vez, este número pode alcançar impressionantes 108 bilhões de dólares.
Os 9.9 bilhões de dólares gerados por 80 exits de startups israelenses em 2019 representa um crescimento de 102% em relação ao ano de 2018 e de 33% em relação a 2017.
Entre as transações de 2019 podemos destacar a aquisição da startup Habana Labs, desenvolvedora de processadores, pela gigante da tecnologia Intel. Esta transação apenas, alcançou o valor de 1 bilhão de dólares.
Entre as startups israelenses que abriram seu capital em 2019, podemos citar a Fiverr, uma plataforma onde freelancers oferecem seus serviço para potenciais consumidores, e a startup de segurança cibernética Tufin.