Benny Gantz disse que espera que Israel não seja arrastado para um conflito de grandes proporções.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 05/08/2021

 

Em uma entrevista na manhã desta quinta-feira para a rede de notícias YNet, o Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, falou sobre a retaliação ao lançamento de três foguetes contra a cidade de Kriat Shmona. Durante a madrugada, caças israelenses bombardearam no sul do Líbano, instalações ligadas a grupos terroristas palestinos. Desta vez, o Hezbollah de Hassan Nasrallah foi poupado.

“Nos últimos meses tivemos 5 episódios nos quais foram lançados foguetes do Líbano contra Israel, três durante a operação Guardião das Muralhas e dois depois. Por isso, esta noite escolhemos uma resposta que pode ser considerada uma mensagem, uma retaliação poderosa, mas uma mensagem”, disse o ministro israelense.

Gantz disse que Israel não quer uma guerra, mas que não hesitará em se defender se continuar a ser provocado pelo Irã e seus aliados como o Hezbollah, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina.

“Eu espero que não nos arrastem para uma guerra. O Líbano está enfrentando uma situação de caos e o Hezbollah é responsável por uma grande parcela deste caos”, disse Gantz referindo-se a crise econômica, política e social no país vizinho.

Apesar de o ataque de ontem a Israel haver sido realizado por outros grupos terroristas presentes no sul do Líbano e não pelo Hezbollah, nada acontece naquela região sem o consentimento de Hassan Nasrallah e do Irã. Na realidade, Teerã é responsável e está diretamente envolvido em grande parte do terrorismo internacional, seja nas fronteiras de Israel ou da Arábia Saudita, no Afeganistão, Iraque, Ásia e até nos oceanos.

Referindo-se ao bombardeio ao navio mercante Mercer Street e ao sequestro do navio Asphalt Princess o Ministro da Defesa de Israel disse que nos últimos dias o mundo viu uma amostra do terrorismo iraniano. Ele falou que o regime dos aiatolás não é um problema apenas de Israel, mas do mundo, e disse que a comunidade internacional deveria se organizar para frustrar a campanha terrorista iraniana.

Questionado se Israel estaria pronto para atacar o Irã se necessário Benny Gantz respondeu de maneira clara: “sim”.

 

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