Sirenes de emergência foram ouvidas em comunidades beduínas a região do Negev e forte explosão pode ser ouvida até em Jerusalém.


Por David Aghiarian, United With Israel

Tel Aviv, 22/04/2021

 

O Porta-voz das Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, confirmou na madrugada desta quinta-feira (22), que ao menos um míssil AS-5 foi lançado da Síria contra o território israelense.

Por volta das 1:40h desta madrugada sirenes de emergência, que alertam a população israelense em caso de ataques aéreos ao país, soaram em Abu Qrenat, uma aldeia beduína localizada próximo a cidade Dimona, na região sul de Israel.  Momentos depois, uma forte explosão pode ser ouvida até em Jerusalém, a capital do Estado de Israel.

 


Sirenes de emergência soam am Abu Qerat.

 

“Há pouco tempo, um míssil de superfície-ar foi lançado da Síria e atingiu a região do Negev. Em resposta, há poucos minutos, o IDF bombardeou a bateria antiaérea da qual o míssil foi lançado e outras baterias antiaéreas sírias na mesma região”, diz uma nota publicada pelo exército israelense.

Ainda de acordo com o IDF, ninguém se feriu e não foram causados quaisquer estragos.

O ataque desta noite, lançado do território sírio, veio logo depois de um bombardeio que atingiu alvos militares iranianos nos arredores de Damasco.

Há anos Israel atua contra alvos ligados ao Exército da Revolução Islâmica do Irã, milícias ligadas à Teerã e grupos terroristas como o Hezbollah. Em meio à insegurança e o vácuo deixado pela guerra civil síria estas forças tentam estabelecer-se próximo à fronteira com Israel com o intuito de usar a região como mais uma frente de ataque no caso de um conflito.

Além de impedir que grupos terroristas ligados a Teerã criem raízes próximo à sua fronteira, o IDF trabalha intensamente para frustrar o envio de carregamentos de armas ao Hezbollah. Mísseis de precisão desenvolvidos pelo Irã são uma das principais preocupações.

Desta vez, assim como no passado, o regime sírio responsabilizou Israel pelo bombardeio em seu território mas Jerusalém não se manifestou à respeito.