O Mossad, a agência de inteligência israelense, frustrou 50 atentados terroristas em ao menos 20 países nos últimos anos.
Unidos com Israel
O canal israelense Mako (Canal 12), divulgou na semana passada que nos últimos três anos, ao menos 50 atentados terroristas foram evitados em todo o mundo, depois da intervenção do Mossad e demais agências de inteligência de Israel.
Os atentados terroristas teriam sido organizados pelo ISIS, o Estado Islâmico e por células terroristas ligadas ao Irã.
Graças à intervenção do Mossad, junto as demais agências de inteligência e autoridades dos países em questão, os atentados foram evitados e milhares de vidas foram salvas.
A maioria das ações do Mossad são mantidas em sigilo pelas autoridades israelenses, mas entre os atentados terroristas frustrados, podemos citar um incidente ocorrido na França e Bélgica, em junho de 2018.
Na ocasião, a polícia belga, prendeu integrantes de uma célula terrorista ligada ao regime iraniano que planejavam um atentado nos arredores de Paris. Um diplomata iraniano e mais cinco pessoas foram detidas sob a acusação de tramar um ataque com explosivos, contra uma reunião de um grupo da oposição iraniana.
Em outubro, a França confirmou o plano e acusou o Ministério da Inteligência do Irã, de estar por trás do complô que usaria explosivos para atacar a conferência do grupo MEK, que se opõe ao regime dos aiatolás iranianos, na cidade de Villepinte, perto de Paris.
Em junho deste ano, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse, em uma conferência sobre segurança cibernética em Tel Aviv, que Israel havia frustrado os “principais” atentados terroristas planejados pelo grupo terroristas ISIS ou Estado Islâmico em “dezenas” de países. Segundo o Primeiro-ministro israelense, isso incluiria um ataque contra um voo da companhia aérea Etihad Airwais que partiria da Austrália com destino aos Emirados Árabes.
“Aquele avião de Sydney para Abu Dhabi teria explodido no ar. Através de nossas atividades de inteligência cibernética, descobrimos os planos do ISIS e alertamos a polícia australiana”, disse Netanyahu.
O Primeiro-ministro de Israel explicou na ocasião que estava se referindo a este episódio porque ele teria “vazado na imprensa”. Netanyahu disse ainda que “há ainda muitos outros casos que não foram revelados.