Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, próximo a fronteira com Gaza (Elad Malka. MOD) Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, próximo a fronteira com Gaza (Elad Malka. MOD)

Ataques aconteceram depois que policiais israelenses entraram em confronto com palestinos armados que se entrincheiraram na Mesquita Al-Aqsa para impedir que judeus e turistas visitassem o Monte do Templo na véspera de Pessach.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 05/04/2023

 

Ao menos 18 foguetes foram lançados por terroristas da Faixa de Gaza contra a região sul de Israel durante a madrugada e manhã desta quarta-feira (5). Isto, na véspera da Páscoa judaica, o Pessach em hebraico, e durante o mês do Ramadã.

De acordo com o Porta-voz das Força de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, a maioria dos foguetes lançados contra o país foram interceptados pelo sistema de defesa antiaéreo Domo de Ferro. Apesar disso, na região industrial da cidade de Sderot, uma fábrica foi atingida. Danos materiais foram registrados no local, mas felizmente ninguém ficou ferido.

Imagens gravadas pelas câmeras de segurança da fábrica atingida mostram os funcionários do local correndo para o abrigo antiaéreo quando começam a soar as sirenes de emergência. O impacto e a explosão causada pela foguetes acontecem segundos depois que o último funcionário da fábrica entra no abrigo e sua porta é fechada. Veja a seguir:

 

 

Foguetes após noite de confrontos em Jerusalém

 

Os ataques desta manhã a Israel aconteceram após uma noite de confrontos entre policiais israelenses e palestinos no Monte do Templo em Jerusalém. O local, hoje abriga a mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha.

Movidos por grupos terroristas um grupo de 400 palestinos negou-se a deixar a mesquita Al-Aqsa após as orações noturnas do Ramadã. Armados com pedras e fogos de artifício eles entrincheiraram-se no local para impedir que na manhã seguinte, véspera de Pessach, judeus e turistas não visitassem o Monte do Templo.

Até às 2h da manhã a polícia tentou negociar com os palestinos entrincheirados na mesquita Al-Aqsa em uma tentativa de convencê-los a deixar o local. Sem obter sucesso as forças israelenses decidiram entrar no complexo para remover os violentos manifestantes que responderam com pedras e o lançamento de fogos de artifício. Houve tumulto, violência de ambas as partes e cerca de 350 pessoas foram detidas, sendo liberadas na manhã seguinte.

 

 

Ainda na noite de terça-feira (4), após as orações do Ramadã na mesquita Al-Aqsa, um grupo de palestinos apedrejou um ônibus lotado de passageiros nos entornos da cidade antiga de Jerusalém.

Após retirar os manifestantes palestinos do Monte do Templo a Polícia de Israel anunciou que a segurança do local havia sido recuperada.

“Neste momento o Monte do Templo está tranquilo. Turistas e judeus podem visitá-lo até às 11h da manhã”, afirmou a polícia em um comunicado.