Em foto publicada pela NASA, pode-se ver o local em que a sonda espacial israelense Beresheet, chocou-se contra a superfície lunar.

Lançada em 22 de fevereiro de 2019, pela empresa SpaceIL e pela Indústria Espacial de Israel, a sonda Beresheet alcançou a órbita lunar, mas chocou-se contra a superfície do astro ao tentar pouso inédito. Este foi o primeiro projeto com financiamento privado a alcançar a órbita da lua.

Minutos antes de cair, o motor da sonda israelense sofreu uma pane e a comunicação com o centro de controle nas proximidades de Tel Aviv foi perdido. Quando o problema foi contornado e a comunicação reestabelecida, já era tarde demais frear a nave, impedir o impacto e garantir um pouso seguro. A nave não era tripulada.

Com o choque, a conexão foi perdida completamente e acreditava-se que a nave tivesse sido completamente destruída. Esta teoria foi confirmada pelas fotos tirada pela NASA.

Depois de confirmado o choque contra a superfície lunar, o Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse: “Se você não conseguir da primeira vez, tente novamente!”

Dias depois a empresa SpaceIL anunciou o início do projeto Beresheet 2 que também contará com o apoio e patrocínio do governo de Israel.

De acordo com a NASA, as fotos do local de colisão da nave Beresheet foram tiradas no dia 22 de abril por uma sonda de reconhecimento lunar. O choque da nave israelense provocou uma mancha negra de aproximadamente 10 metros de largura na superfície lunar. A empresa americana disse ainda que as fotos foram tiradas de muito longe e não pode confirmar se o impacto teria provocado uma cratera, “é possível que a cratera seja pequena demais para aparecer nas fotos”, informou a agência espacial americana.

Apesar do tropeço da missão espacial de Israel, com Beresheet o país tornou-se o sétimo do mundo a alcançar a órbita da lua.