Muçulmano que assassinou Sarah Halimi aos gritos de “Allahu Akbar” não será julgado porque fumou maconha antes de cometer o crime.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 24/04/2021
A monstruosa decisão da Suprema Corte de Apelações da França no caso Sarah Halimi levará milhares de pessoas às ruas neste domingo. Juntos, os manifestantes pedirão justiça e o fim da impunidade em casos de antissemitismo.
Nova Iorque, Los Angeles, Londres, Marselha, Roma, Estrasburgo e Hague são apenas algumas das cidades onde haverá manifestações em defesa de Sarah Halimi. Em Israel, centenas de pessoas são esperadas em frente à Embaixada da França em Tel Aviv às 15h, horário de Jerusalém.
As manifestações foram convocadas pelo Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (CRIF) e pelo Movimento Combate ao Antissemitismo (CAM).
Manifestação também pelas redes sociais
Em meio à pandemia do coronavírus muitas organizações e comunidades judaicas optaram por participar das manifestações através das
redes sociais. Isto, para evitar aglomerações em locais onde estas são proibidas ou desencorajadas.
Usando as hashtags #JusticeForSarahHalimi e #JusticeForSarah, “Justiça por Sarah” em português, os manifestantes irão postar a imagem ao lado em suas contas de mídias sociais para protestar contra a decisão da justiça francesa e em defesa da luta contra o antissemitismo.
Nós da United With Israel pedimos que você participe desta corrente. Copie e cole a imagem ao lado, poste em suas redes sociais uma mensagem de apoio à família de Sarah Halimi e condene a decisão da justiça francesa. Não se esqueça de usar a hashtag #JusticeForSarah e #JusticeForSarahHalimi .
O caso Sarah Halimi
Aos 65 anos de idade a médica judia francesa Sarah Halimi foi assassinada em abril de 2017 por um jovem muçulmano que gritava palavras de ordem como “Allahu Akbar”, enquanto espancava sua vítima até a morte e após atirar seu corpo do terceiro andar de um prédio em Paris.
No início deste mês, aproximadamente 4 anos após o crime, a Suprema Corte de Apelações da França decidiu que Kobili Troaré, o assassino de Sarah, não será julgado. Isto, após interpretar que a maconha por ele consumida antes de cometer o crime o levou a ter um surto psicótico, o que o tornaria inimputável.
Em um momento em que muitos judeus abandonam a França e a Europa por não se sentirem seguros, a decisão da justiça francesa é uma vitória do ódio e da crescente onda de antissemitismo.
A revolta contra a decisão da Suprema Corte de Apelações da França é tamanha que até o presidente francês, Emmanuel Macron, demonstrou publicamente sua insatisfação com o sistema judiciário de seu país.
“Não cabe a mim comentar uma decisão do tribunal, mas gostaria de expressar à família, aos parentes da vítima e a todos os nossos cidadãos judeus que esperavam por um julgamento, meu caloroso apoio e a determinação da República em protegê-los”, disse Macron ao jornal Le Figaro.
O presidente francês disse ainda que buscará uma reforma das leis penais para que casos como este, marcados pela impunidade, não voltem a acontecer.
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