“Este não é nosso caminho”, disse ainda o Presidente do Estado de Israel, Isaac Herzog, ao condenar os atos de violência contra palestinos após o assassinato de dois civis israelenses em um atentado terrorista.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 27/02/2023
O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, veio a público na noite deste domingo (26), para pedir calma aos israelenses após o assassinato dos irmãos Hillel e Yigal Yaniv por um terrorista palestino.
“Mesmo enquanto o sangue ferve e os nervos estão à flor da pele, não façam justiça com as próprias mãos. Deixem que as Forças de Defesa de Israel e demais órgãos de segurança façam o seu trabalho”, disse Netanyahu.
A declaração do primeiro-ministro israelense veio depois que confrontos foram registrados entre extremistas israelenses e cidadãos palestinos em alguns lugares da Samaria. Na cidade de Huwara por exemplo, local do atentado deste domingo, carros de palestinos foram incendiadas.
As terríveis manifestações de ódio e atos de vingança praticadas por extremistas israelenses levaram a Polícia de Israel a abrir uma investigação para identificar os autores dos crimes. Em algumas partes da Samaria policiais e soldados das Forças de Defesa de Israel foram deslocados para auxiliar os cidadãos palestinos e conter os violentos manifestantes de ambos os lados.
“Este não é nosso caminho”, diz Isaac Herzog
De Jerusalém, o Presidente do Estado de Israel, Isaac Herzog emitiu um comunicado condenando os atos de violência e vingança contra palestinos. Assim como Netanyahu, ele também pediu para que os israelenses não façam justiça com as próprias mãos.
“Fazer justiça com as próprias mãos, revoltas e atos de violência contra inocentes: este não é nosso caminho e contra estes atos expresso minha veemente condenação”, disse o presidente israelense.
“Nós devemos deixar que as Forças de Defesa de Israel, a polícia e demais órgãos de segurança prendam os abomináveis terroristas e restaurem a ordem”, completou Herzog.
Outro que defendeu a calma, a lei e a ordem foi o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
“Mesmo no final de um dia difícil, em que dois jovens israelenses foram assassinados por terroristas sanguinários, em peço aos cidadãos de Israel para não façam justiça com as próprias mãos. Os distúrbios em Huwara colocam civis em risco e atrapalham o trabalho das forças de defesa e segurança de Israel”, disse Gallant.