Primeiro-ministro de Israel falou sobre a morte do general iraniano Qassem Soleimanie deu “total apoio aos Estados Unidos”.
Unidos com Israel
A notícia da morte do terrorista e comandante das Forças Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani, obrigou o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu a regressar ao país as pressas. O Premier israelense estava na Grécia para uma reunião com o Primeiro-ministro grego e com o presidente do Chipre.
Ao desembarcar em Tel Aviv, Benjamin Netanyahu conversou com jornalistas e falou, em hebraico e logo em seguida em inglês, sobre a operação dos Estados Unidos que matou na sexta-feira, Qassem Soleimani.
“Assim como Israel, os Estados Unidos também têm o direito de se defender”, disse Netanyahu. “Qassem Soleimanié o responsável pela morte de americanos e de muitos outros inocentes” disse ele.
O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu deu total apoio a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que segundo ele agiu com “determinação, força e agilidade”. Para Netanyahu a decisão de Donald Trump foi louvável porque o general iraniano Qassem Soleimani“estava arquitetando operações hostis”.
Netanyahu reiterou o apoio de Israel a decisão do governo americano. “Nós nos posicionamos ao lado dos Estados Unidos, de toda e qualquer forma, em sua luta, correta, pela segurança, pela paz e pela autodefesa”, disse ele.
Na quinta-feira, antes mesmo de embarcar para a Grécia, Netanyahu já havia dito em uma entrevista que “acontecimentos dramáticos estão por vir, nós estamos acompanhando tudo de perto e mantemos contato direto com nosso maior aliado, os Estados Unidos. Inclusive conversamos ontem à tarde”. De acordo com a mídia israelense, o Premier se referiu a uma conversa pelo telefone com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo.
Na mesma entrevista, minutos antes de decolar para a Grécia e horas antes do ataque que matou Qassem Soleimani, Netanyahu disse: “Nós damos total apoio a qualquer medida adotada pelos Estados Unidos que tem o direito de defender e de defender seus cidadãos.”