Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen (Shlomi Amsalem-GPO) Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen (Shlomi Amsalem-GPO)

Em seu primeiro discurso como Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen disse ainda que as relações entre Jerusalém e Washington são uma prioridade para o novo governo de Benjamin Netanyahu.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 03/01/2022

 

O novo Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, reuniu-se no início desta semana como o corpo diplomático israelense, em Jerusalém e no exterior, para apresentar as diretrizes da política internacional do novo governo de Benjamin Netanyahu.

Membro do Likud, partido liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Eli Cohen (50) é um major da reserva da força aérea israelense. Ele formou-se em Ciências Contábeis na prestigiosa Universidade de Tel Aviv e obteu, na mesma instituição, seu mestrado em Administração de Empresas. Cohen é formado ainda em Economia e Gestão pela Universidade Aberta de Israel.

Morador de Holon, na região central de Israel, Eli Cohen já exerceu os cargos de Ministro da Economia e Industria e Ministro da Inteligência em outros governos de Netanyahu.

 

Acordos de Abraão

Em seu discurso de posse o Ministro das Relações Exteriores de Israel celebrou os Acordos de Abraão e disse que a expansão do círculo de paz do Oriente Médio é uma das prioridades do governo de Benjamin Netanyahu. Segundo ele, a adesão de mais nações árabes ao movimento iniciado pelos Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos, que normalizaram suas relações com Jerusalém, é apenas uma questão de tempo.

O chanceler israelense disse ainda que participará, em março deste ano, de uma reunião no Marrocos que reunirá os chanceleres dos países signatários dos Acordos de Abraão. Estas reuniões são periódicas, foram instituídas pelo ex-primeiro-ministro Yair Lapid e são chamadas de Cúpulas do Negev.

 

Ucrânia

O Ministro das Relações Exteriores de Israel disse que Jerusalém continuará ajudando e apoiando a Ucrânia, mas publicamente, “falará menos”. Talvez, para não provocar a Rússia que é um importante poder moderador no Oriente Médio, principalmente na Síria e no Líbano, países em que Israel age militarmente contra o estabelecimento das Forças Quds iranianas e grupos terroristas aliados de Teerã, como o Hezbollah.

Eli Cohen deve conversar nesta terça-feira (3) ao telefone com o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

“Seja como for, o envio de ajuda humanitária para a Ucrânia será mantido”, disse o chanceler israelense.

 

Estados Unidos e Europa

“Como foi o passado, assim será no futuro: a estratégica relação com nosso maior aliado, os Estados Unidos, será nossa prioridade”, disse o novo chanceler israelense. Desde que assumiu o cargo, Eli Cohen já conversou com o Embaixador dos Estados Unidos em Jerusalém, Tom Nides, e com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.

Apesar da boa vontade do novo do chanceler israelense as relações entre Jerusalém e Washington poderão ser abaladas pela forma como a administração Biden enxerga o novo governo de Netanyahu. A coalizão formada pelo premiê israelense é composta por partidos de direita com ideais ortodoxos, conservadores e nacionalistas, muito diferente daqueles defendidos pelo partido Democrata dos Estados Unidos.

“Não há uma alternativa para as relações entre Israel e os Estados Unidos. Esta é uma aliança de longa duração, fundamentada por valores e interesses comuns”, disse Cohen que terá pela frente a difícil missão de preservar os laços entre Washington e Jerusalém.

Eli Cohen disse ainda que Jerusalém planeja estreitar as relações entre Israel e os países do continente europeu. Segundo ele, Israel pode ser uma solução para a crise energética enfrentada pela Europa desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Em junho deste ano, Israel assinou um acordo histórico para pela primeira vez, fornecer gás para a União Europeia através do Egito.

 

Irã

Impedir que o Irã se transforme em uma potência nuclear capaz de produzir armas de destruição em massa é uma das bandeiras de Benjamin Netanyahu. O Primeiro-ministro, assim como seus predecessores, enxerga o regime dos aiatolás e sua política de terrorismo internacional como a única grande ameaça não só à segurança, mas a própria existência do Estado de Israel.

“O Estado de Israel é o único país membro das Nações Unidas que outro país membro, o Irã, prega a sua completa destruição. Israel está comprometido e usará todos os meios à sua disposição para impedir que o Irã obtenha armas nucleares”, disse o chanceler.

Eli Cohen defendeu que o Acordo Nuclear JCPOA já não é relevante ou capaz de impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e disse que Israel trabalhará pela criação de uma “frente internacional” comprometida em deter os avanços de Teerã.

Palestinos

Por fim, o Ministro das Relações Exteriores de Israel denunciou a hipocrisia da liderança palestina que usa a ONU e demais organizações internacionais, como base para seus ataques a Jerusalém. Ele lembrou a recente resolução adotada pela Assembleia Geral da ONU e disse que os palestinos nunca estiveram verdadeiramente abertos a um processo de paz.

“Nos últimos 75 anos, os palestinos nunca aceitaram um convite à paz. Pelo contrário, não perderam sequer uma oportunidade de guerra”, disse.

Cohen disse que a liderança palestina, e não Israel, deveria ser julgada e lembrou que a Autoridade Palestina paga salários e recompensas para terroristas que assassinem judeus.

“A comunidade internacional deve mandar uma mensagem clara para a liderança palestina exigindo o fim do incitamento ao ódio e do financiamento ao assassinato de judeus”, disse Eli Cohen.

O Ministro das Relações Exteriores de Israel terminou seu discurso com uma oração: “que Deus fortaleça o seu povo. Que Deus abençoe seu povo com paz” (Salmos 29:11).

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