As raras manifestações foram brutalmente sufocadas pela polícia do grupo terrorista Hamas.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 31/08/2023

 

Apesar do silêncio da mídia convencional, as ruas de diversas cidades da Faixa de Gaza foram tomadas por milhares de manifestantes palestinos que neste domingo (30), protestavam corajosamente contra o grupo terroristas Hamas. Em Khan Yunis por exemplo, os manifestantes chegaram a queimar bandeiras do Hamas em praça pública.

 

 

“As pessoas estão sofrendo por causa do Hamas. Agora elas estão sendo corajosas o suficiente para protestarem através das mídias sociais, para sair às ruas… O que aconteceu nos encoraja a continuar lutando por liberdade”, disse Rami Aman, fundador do Conselho Juvenil da Faixa de Gaza, em uma entrevista para a rede de notícias I24NEWS.

Durante as manifestações na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas o slogan “Al-Shaab yured iskat al-nizam” foi bradado pelos manifestantes. Imortalizado pela Primavera Árabe, ele quer dizer: “o povo quer a queda do regime”.

 

 

As manifestações na Faixa de Gaza foram motivadas por anos de corrupção da liderança do Hamas e pelas deploráveis condições de vida impostas ao povo palestino. Sob o domínio do Hamas, que se recusa a investir em infraestrutura e desvia verbas para seu programa militar, os palestinos que vivem na Faixa de Gaza sofrem com desemprego, cortes de energia e falta de recursos.

Diante do volume das manifestações os terroristas do Hamas não demoraram muito para também saírem às ruas. Eles confrontaram os manifestantes e sufocaram os protestos com prisões e muita violência. Pessoas que gravavam as ações da polícia do Hamas por exemplo, tiveram seus celulares destruídos.

 

O grupo terrorista Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, após um sangrento golpe militar ocorrido entre os dias 12 e 14 de julho daquele ano. O episódio, que ficou conhecido como a “Batalha de Gaza”, deixou 116 pessoas mortas e mais de 550 feridas.