Arquivo: Mahmoud Abbas e António Guterrez (Shutterstock) Arquivo: Mahmoud Abbas e António Guterrez (Shutterstock)

Tendo como convidado de honra o líder do Fatah e Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, o evento da ONU que celebrou o “Nakba” foi boicotado por 45 países, a maioria democracias ocidentais.


Por Unido com Israel

Jerusalém, 16/05/2023

 

Em mais uma demonstração de hostilidade a Jerusalém as Nações Unidas celebraram nesta segunda-feira (15), o Dia do Nakba Palestino. Na língua portuguesa, a data marca como uma “tragédia” ou “catástrofe” o estabelecimento e independência do Estado de Israel.

Para as celebrações do Dia do Nakba em sua sede em Nova Iorque as Nações Unidas convidaram o líder do Fatah e Presidente da Autoridade Palestina, Mahoud Abbas. Ele discursou por mais de uma hora, condenou os Estados Unidos e o Reino Unido pelas suas participações no estabelecimento do Estado Judeu e disse que Israel deve ser suspensa da ONU. Isto, como de costume, evacuando ódio ao acusar Israel pelo não cumprimento da legislação internacional e enquanto comparava os israelenses a nazistas.

“As falsidades sionistas e isrselenses continuam alegando que Israel transformou o deserto em um jardim florido, que a Palestina era um deserto e eles a transformaram em algo brilhante, um paraíso na terra. Eles se comportam como Goebbels: mentem, mentem, mentem e no final as pessoas acreditam”, disse Abbas.

Goebblels, ou Joseph Goebbles, foi o Ministro da Propaganda Nazista e responsável por vender ao povo alemão e ao mundo, as idéias antissemitistas de Adolph Hitler.

Sobre os Estados Unidos e o Reino Unido Mahmoud Abbas disse que esses países “queriam se ver livres dos judeus e se beneficiar da presença destes na Palestina”.  Por isso, segundo ele, foi criado o Estado de Israel.

A celebração do Dia do Nakba pelas Nações Unidas foi estipulada pela assembleia geral do órgão em uma votação que ocorreu no mês de novembro do ano passado. Após ser proposta pelo Egito, Iêmen, Tunísia, Jordânia e Senegal a resolução foi aprovada com o voto de 90 dos 193 países que compõe a ONU. Entre eles, monarquias absolutistas, teocracias islâmicas, ditaduras e governos de extrema esquerda.

Após apelo do Embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, dezenas de países boicotaram as celebrações do Dia da Nakba.

“Participar do evento é adotar a narrativa palestina de que instituição do Estado de Israel foi uma catástrofe ao mesmo tempo que se ignora o ódio palestino, as provocações, o terrorismo e a recusa em aceitar a legitimidade do Estado Judeu”, disse Erdan.

Vale lembrar, que foi o mundo árabe aquele que rejeitou a Resolução 181 das Nações Unidas e atacou Israel logo após a sua criação, em 1948.

Entre os países que atenderam ao apelo do embaixador israelense e boicotaram as celebrações do Dia do Nakba da ONU estão os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, Itália, Áustria, Hungria, Bulgária, República Tcheca, Alemanha, Reino Unido, Ucrânia, Grécia, Peru, Guatemala, Malta e mais.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel quase 50 dos 193 países que compõe as Nações Unidas boicotaram as celebrações do Dia do Nakba Palestino.