Netanyahu recebe os judeus recém-chegados da Etiópia (Amos Ben Guershon, GPO) Netanyahu recebe os judeus recém-chegados da Etiópia (Amos Ben Guershon, GPO)

Operação Rocha de Israel prevê o resgate de 2.000 judeus que ainda vivem na Etiópia.


 

Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 03/12/2020

 

Em parceria com a Agência Judaica, Israel deu início na madrugada desta quarta-feira (3), a operação Rocha de Israel. Acompanhados pela Ministra da Absorção e Imigração, Pnina Tamano-Shata, 316 judeus falashas foram resgatados da Etiópia e trazidos para o Estado de Israel. Amanhã, outros 100 integrantes da comunidade Beta Israel farão o mesmo trajeto.

 

Posted by ‎פנינה תמנו שטה Pnina Tamano Shata‎ on Thursday, December 3, 2020

 

Anunciado em outubro, o projeto “Rocha de Israel” que tem um orçamento de 370 milhões de shekels, pretende resgatar, ainda este ano, 2.000 dos 14.000 membros da comunidade Beta Israel que ainda vivem na Etiópia. Estes, esperam há anos a oportunidade de imigrar.

Tendo nascido na vila de Wuzaba na Etiópia e imigrado para Israel aos três anos durante a operação Moisés, a ministra Pnina Tamano-Shata viajou para Adis Ababa, capital do país africano, no início desta semana. Lá ela se reuniu com os membros da comunidade judaica e autoridades etíopes.

Hoje de manhã, ao pousar no aeroporto Bem Gurion em Tel Aviv com 316 judeus falashas, ela foi recebida pelo Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo Ministro da Defesa, Benny Gantz, e pelo Diretor da Agência Judaica, Itzchak Herzog.

Pnina disse que para ela foi muito difícil ver as condições em que vivem os membros da comunidade judaica Beta Israel nos campos de Adis Ababa e Gondar. Condições estas, que foram agravadas pela pandemia do coronavírus.

“Eles vivem assombrados pela subnutrição, com o mínimo e muitas dificuldades. Vivem literalmente esperando, em casas de madeira, casas de argila, as imagens não são bonitas de se ver”, disse ela.

A ministra israelense disse ainda que foi muito importante para aqueles que ficaram para trás, ver que uma mulher da comunidade etíope integra o governo e representa o Estado de Israel. “É difícil descrever os olhares repletos de dor e ao mesmo tempo esperança”, disse ela ao prometer trabalhar para que todos aqueles que esperam pela oportunidade de imigrar possam finalmente, “realizar o sonho de Israel, realizar o sonho de Jerusalém”.

 

Posted by ‎פנינה תמנו שטה Pnina Tamano Shata‎ on Wednesday, December 2, 2020

 

 

A comunidade Beta Israel

 

Até serem descobertos por um grupo de missionários no ano de 1860, os Falashas, chamados também de Beta Israel, acreditavam ser os últimos judeus do mundo.

Anos depois, fascinado com a possibilidade de encontrar os falashas, o historiador Joseph Halevi decidiu procurar os “judeus negros da etiópia”. Halevy foi recebido com desconfiança por aqueles que nunca haviam visto um judeu branco.

Além da teoria de que sejam descendentes do Rei Salomão e da Rainha de Sabá, é possível que os judeus da Etiópia tenham fugido para o país africano após a destruição do Segundo Templo de Jerusalém.

Por séculos isolados do resto do mundo e sem contato algum com o judaísmo praticado na Europa e nos países árabes, os falashas tinham seus próprios costumes e tradições. Quando foram encontrados, guardavam o shabat e praticavam uma versão ainda bíblica e intocada do judaísmo.

Desde os anos 80, governos israelenses adotam medidas para repatriar os judeus da Etiópia. Entre as operações mais famosas estão a Operação Moisés e Operação Salomão que em menos de 24h, resgatou 14.300 judeus falashas.

Coordenada pelo serviço secreto israelense a Operação Moisés por sua vez, resgatou e repatriou 14.000 judeus falashas. Refugiados no Sudão e fugindo da guerra civil na Etiópia estes judeus foram trazidos para a terra de Israel através de um resort de fachada mantido na costa sudanesa. Esta audaciosa operação inspirou o filme “Missão no Mar Vermelho” que pode ser visto no Netflix.

 

 

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