Para se reconciliar com a Jihad Islâmica, Hamas ataca Israel

De acordo com o Porta-voz do Exército de Defesa de Israel, dois foguetes foram lançados contra a cidade de Beer Sheva na madrugada do último sábado.

Unidos com Israel

Depois dos mais de 450 foguetes lançados pela Jihad Islâmica contra Israel na semana passada, as sirenes voltaram a soar e alertar a população sobre mais um ataque ao país.

O mais novo ataque contra a população civil de Israel aconteceu na noite do último sábado (16), durante o shabat. Por voltas das 2h da madrugada, as sirenes de emergência soaram na cidade de Beer Sheva, a maior do sul de Israel, com mais de 200.000 habitantes.

Minutos depois, o Porta-voz do Exército de Defesa de Israel, o IDF, confirmou que dois foguetes haviam sido lançados desde a Faixa de Gaza contra o país pelo grupo terrorista Hamas.

Ainda segundo o Porta-voz do IDF, os foguetes foram interceptados pelo Domo de Ferro, sistema de defesa antiaéreo israelense. Quatro pessoas tiveram de ser atendidas pelas equipes médica depois de se ferirem durante a correria para buscar um abrigo antiaéreo.

Através de um comunicado, o grupo terrorista Hamas se pronunciou sobre o ataque: “Não permitiremos que Israel, com sua política assassina, escolha o lugar e o momento de cada conflito.”

Durante os dias de intenso conflito na semana passada, o Hamas, organização terrorista que controla a Faixa de Gaza, não se uniu a Jihad Islâmica e a seus ataques contra Israel.

De acordo com o jornal israelense Ynet, em represália a omissão do Hamas, os líderes da organização foram expulsos com violência de um evento em memória ao terrorista Baha Abu al-Ata na última sexta-feira. Baha era um dos líderes da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza e foi morto por um bombardeio de Israel.

Ainda de acordo com o jornal israelense, depois deste incidente, Islail Haniya, líder do Hamas conversou pelo telefone com Ziyad Nahale, líder da Jihad Islâmica.

Horas antes do ataque a cidade de Beer Sheva, em um comunicado o Hamas informou que ambos os líderes as organizações terroristas da Faixa de Gaza prometeram o “fortalecimento da aliança” entre elas.

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