Decisão da Majlis al-Shura, Assembleia Consultiva de Omã, será submetida ao Majlis al-Dawla, Conselho de Estado do país do Golfo Arábico.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 27/12/2022
A Majlis al-Shura, câmara inferior do parlamento de Omã, aprovou nesta segunda-feira (26), mudanças no artigo 1° do Decreto Real que proíbe “interações com a entidade sionista de figuras públicas ou privadas”. Sua abrangência, e assim o boicote a Israel, foram expandidos para impedir relações nas áreas do esporte, cultura, economia e até interações físicas ou virtuais com israelenses.
A Majlis al-Shura é a única câmara eleita do parlamento omani e suas atividades e decisões são meramente consultivas no cenário político do país, que é uma monarquia absolutista onde tudo é decidido pelo sultão. O parlamento omani é composto ainda por uma câmera superior, a Majlis al-Dawla, formada por representantes da realeza e do governo do sultanato.
Oficialmente, Israel e Omã não mantém relações, mas o sultanato é visto como um forte candidato a tornar-se signatário dos Acordos e Abraão. Isto, por ser considerado um país árabe moderado no âmbito político do Oriente Médio que já mantém relações extraoficiais com Jerusalém. Em 2018 por exemplo, a convite do falecido sultão omani Qaboos bin Said al-Said, o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou Mascate. Antes disso, em 1996, o então primeiro-ministro Shimon Peres também esteve em Omã para uma visita oficial.
Expandir os Acordos de Abraão é uma das prioridades de Benjamin Netanyahu que em poucos dias voltará a assumir o cargo de Primeiro-ministro de Israel. Omã, apesar de estar em sua mira, pode não ser um parceiro tão amistoso, tendo em vista a expansão da lei de boicote aprovada pela Majlis al-Shura, e o líder israelense terá de se esforças muito para aproximar Mascate de Jerusalém.
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