Soldados do Exército de Defesa de Israel (IDF) ajudam comunidades árabes na luta contra o coronavírus (Covid-19).
Por Unidos com Israel
Com o aumento no número de casos confirmados de coronavírus em cidades e comunidades muçulmanas, beduínas e drusas, o Exército de Defesa de Israel montou uma operação para auxiliar a população árabe-israelense.
Assim como foi feito na cidade ultra ortodoxa de Bnei Brak, soldados do IDF distribuem alimentos e medicamentos para os cidadãos muçulmanos e drusos desde o início do mês.
Além disso, mais de 80 soldados da reserva foram convocados especialmente para trabalhar no auxilio a população árabe israelense. Eles se juntaram aos demais solados do IDF que já trabalham nesta operação. O oficial da reserva Major Ohad Ozri, comanda os trabalhos junto as comunidades árabes-israeleses.
“Minha unidade foi convocada no dia 15 de março com o intuito de ajudar as autoridades municipais durante a crise do coronavírus. Nós estamos em campo, somos os responsáveis pela interlocução entre população, as prefeituras e a Defesa Civil do IDF”, disse o Major Ohad Ozri.
Ainda de acordo com o Major do IDF, são eles os responsáveis por analisar junto a população civil e há algo faltando, como mantimentos por exemplo. “Nós verificamos se falta algo aos moradores, explicamos as medidas de isolamento adotadas e oferecemos auxílio sempre que necessário”, disse o major.
Ao site 4IL, o major disse que ele e seus soldados foram recebidos muito bem pela população árabe. “Eles estão acostumados com a presença do IDF, durante o cotidiano e agora, durante a crise do coronavírus. Fomos recebidos com sorrisos, respeito e gratidão por todos. Até nos perguntaram quando iríamos voltar”, concluiu ele.
Até o último boletim, divulgado há alguns dias, o Exército de Defesa de Israel já havia distribuído mais de 200.000 refeições em comunidades árabes do país.
O IDF trabalha também na conscientização da população árabe-israelense para o coronavírus e para as medidas adotadas pelo governo. Este esforço conta com 20 vídeos que circulam nas redes sociais e quase 300.000 panfletos que foram distribuídos aos cidadãos, tudo em árabe.