Hisham al-Sayed, que sofre com deficiência mental, é um dos cidadãos israelenses sequestrados e mantidos como reféns na Faixa de Gaza pelo grupo terrorista Hamas.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 28/06/2022
Sem dar detalhes, o Hamas divulgou nesta segunda-feira (27) que houve uma piora no quadro de saúde de Hisham al-Sayed, cidadão israelense mantido refém pela organização terrorista que desde 2007 controla a Faixa de Gaza. Hoje, o Hamas divulgou ainda um vídeo de 39 segundos, com imagens de Hisham deitado em uma cama, movendo-se com dificuldade e respirando com a ajuda de um cilindro de oxigênio.
O vídeo mostra ainda uma televisão transmitindo imagens de um noticiário recente e o documento de identidade israelense de Hisham aberto ao lado de sua cabeça.
Vídeo divulgado pelo Hamas.
Hisham al-Sayed é um cidadão israelense membro da minoria beduína e morador da cidade árabe de Al-hura, no Deserto do Negev. Ele sofre com deficiência mental e em 2015 cruzou a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza. Desde então, ele é mantido refém pelo grupo terrorista Hamas.
O Hamas mantém ainda o cidadão israelense Avera Mangisto como refém. Membro da comunidade etíope, Avera também sofre com deficiência mental e assim como Hisham, cruzou sozinho a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.
Desde que foram sequestrados, Hisham e Avera são apresentados pelo Hamas como um símbolo de vitória e possível moeda de troca por terroristas presos em Israel. Falsamente, o Hamas alega que ambos são soldados das Forças de Defesa de Israel que foram capturados.
As famílias de Hisham al-Sayed e Avera Mangisto negam, assim Jerusalém, qualquer ligação destes com as forças de segurança israelenses.
Sheban al-Sayed, pai de Hisham, disse ter se emocionado ao ver o vídeo de seu filho ligado a um cilindro de oxigênio. Ele exigiu que a organização terrorista liberte Hisham e reafirmou que ele nada tem a ver com o conflito entre Israel e o Hamas.
O Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, criticou o Hamas por usar imagens de um cidadão israelense doente como arma política. Ele também exigiu a libertação imediata de Hisham al-Sayed e Avera Mangisto, que há anos vem sendo negociada com a ajuda do Egito.