“Antissionismo é antissemitismo” diz uma nota publicada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos após o anúncio de Mike Pompeo.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel.

Tel Aviv, 19/11/2020

 

“O BDS é um câncer”, disse o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, ao anunciar que o movimento passará a ser classificado uma organização antissemita.

Criado em 2005, o movimento palestino BDS – Boicote, Desinvestimento e Sanções, esconde-se sob o manto dos “Direitos Humanos” para promover o boicote intelectual, tecnológico, cultural e comercial ao Estado de Israel e àqueles que aqui vivem. Isto, à nível internacional. Protegido pela “causa palestina”, o BDS lentamente caminha em direção ao seu real objetivo, a destruição de Israel.

“Não haverá um Estado sionista como este do qual estamos falando”, disse Omar Barghouti, um dos fundadores do BDS para o Podcast Gazan Voice no último dia 21 de maio. Hipócrita, após nascer no Catar e morar no Egito, Barghouti escolheu, vejam só, estudar filosofia na Universidade de Tel Aviv e viver na cidade de Acre, no mesmo Estado de Israel que ele luta para boicotar.

“Eu quero fazer um anúncio referente a decisão do Departamento de Estado, nós vamos classificar a campanha global do BDS como antissemita”, disse Mike Pompeo na manhã desta quinta-feira (19), em Jerusalém.

Ao lado do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, Pompeo disse ainda que os Estados Unidos começarão a agir imediatamente para identificar organizações que apoiam o movimento BDS. Estas, perderão o apoio e o financiamento federal.

“Chegou a hora! Nós queremos nos posicionar ao lado de todas as outras nações que reconhecem o BDS como um câncer e nós estamos comprometidos a combatê-lo”, o Secretário de Estado dos Estados Unidos. Países como a Alemanha, Áustria, Canadá, Espanha e Holanda já tem leis contra o BDS e em favor da luta contra o antissemitismo.