Reuven Rivlin, Presidente de Israel, recebeu na noite desta segunda-feira líderes muçulmanos para a refeição Iftar. A tradicional refeição que marca o término de um dia de jejum do Ramadã foi celebrada na residência oficial do presidente em Jerusalém.

David Aghiarian, Unidos com Israel

Durante o mês do Ramadã, o nono mês do calendário islâmico, muçulmanos do mundo todo, jejuam do nascer ao pôr do sol. Segundo a tradição islâmica, o Ramadã é um período de introspecção, de reaproximação com a fé, com seus vizinhos e familiares.

A refeição Iftar, que marca o fim do jejum diário, é uma grande e farta festa e deve ser celebrada entre amigos e familiares.

Para marcar o mês do Ramadã, Reuven Rivlin, recebeu na noite desta segunda-feira, 27, no “Beit Hanassi”, a residência oficial do Presidente de Israel, líderes muçulmanos para celebrar a refeição Iftar. Estiverem presentes também, os embaixadores de países como a Jordânia, Egito, Uzbequistão e Cazaquistão.

“Salam Aleikum!”, disse Reuven Rivlin na abertura de seu discurso, “É uma honra recebê-los em sua própria casa, a casa do Presidente do Estado de Israel.”

Em sua conta no Instagram, o Presidente de Israel agradeceu os esforços da equipe médica que está cuidando de sua esposa Necháma Rivlin.

 

Segundo Rivlin, a equipe é composta por muçulmanos e judeus que desempenham juntos, os mesmos papéis. O presidente agradeceu a equipe de médicos que também estava presente no evento, “nós agradecemos e estimamos a sua capacidade de desempenhar, durante o mês do Ramadã e em jejum, as tarefas mais difíceis e complexas” escreveu ele.

Necháma Rivlin está internada no hospital Belinson em Petach Tikva desde o dia 10 de março, quando passou por uma cirurgia de transplante de pulmão. No dia 3 de abril, o estado de saúde da Primeira Dama se agravou e obrigou seu esposo a cancelar a agenda oficial que cumpria no Canadá e regressar a Israel. Necháma havia sofrido uma parada cardiorrespiratória.

O Presidente de Israel disse ainda que: “Muitas vezes, nós, árabes e judeus, nos encontramos apenas assim, em lugares como hospitais. Nos momentos em que estamos mais indefesos, mais impotentes. Mas muitos dos que estão aqui sentados hoje, são pessoas que de dedicam intensamente, todos os dias, a criar uma realidade na qual árabes e judeus não estejam juntos apenas na doença, mas também que trabalhem, estudem e façam coisas uns ao lado dos outros e que isso se torne parte da rotina. Onde quer que estejam,  trabalhando na educação, nas prefeituras, no serviço público, nas universidades e nos estádios.”

“Nós um dia chegaremos lá! Fomos criados para vivermos juntos.” concluiu Rivlin.