Necháma Rivlin, esposa do 10° Presidente de Israel, morreu hoje aos 73 anos. Ela sofria de fibrose pulmonar e estava internada desde março, quando passou por uma cirurgia de transplante de pulmão.
Com muito pesar, as bandeiras do Beit Hanassí, a residência oficial do Presidente de Israel, foram hasteadas hoje a meio mastro. Necháma Rivlin, a Primeira-dama de Israel e esposa do Presidente Reuven Rivlin, havia falecido, um dia antes do seu aniversário de 74 anos.
Necháma sofria de fibrose pulmonar e estava internada, no hospital Belinson, desde março deste ano, quando foi submetida a uma cirurgia de transplante de pulmão. O doador, Yair Yechezkel Halabli, um jovem de apenas 19 que havia falecido vítima de um acidente de mergulho.
Em abril deste ano, Necháma deu um susto em toda a população de Israel. A Primeira-dama havia sofrido uma parada cardiorrespiratória o que obrigou o Presidente de Israel, a cancelar a agenda oficial que cumpria no Canadá e a regressar as pressas a Israel.
Na ocasião, ao regressar a Israel, o Presidente Reuven Rivlin, visivelmente emocionado, se dirigiu a nação e disse: “sei que a minha Necháma, a nossa Necháma, é uma mulher muito forte. É a melhor mãe e avó do mundo, ela também é uma representante do povo de Israel. Ela representa o povo nos últimos 5 ou 6 anos, em diversas áreas da sociedade israelense. O que eu faria sem ela?”
Necháma deixa três filhos, netos e o amor de sua vida, Reuven Rivlin, para quem disse quando este havia sido eleito presidente: “Sempre seremos nós mesmos, e você sempre será meu o meu amor.”
Em nota, o Presidente de Israel agradeceu o apoio da população de Israel e a equipe médica do hospital Belinson que segundo ele, tratou de Necháma com “perseverança, dedicação, delicadeza e extremo profissionalismo durante os últimos meses, dia e noite, com um coração imenso e um sorriso estampado no rosto.”
Rubi, como é carinhosamente chamado o Presidente de Israel, agradeceu também a família de Yair Yechezkel Halabli. “Nossos agradecimentos também a família Halabli, que dou para Necháma, o pulmão de seu querido filho de abençoada memória.” Rivlin agradeceu a família Halbali por sua “nobreza inspiradora e atitude maravilhosa.”