Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas (Screenshot, GPO) Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas (Screenshot, GPO)

 “Todos pagamos um preço muito alto, econômico, físico e emocional, pela estagnação da vida durante 2020”, disse Naftali Bennett, Primeiro-ministro de Israel


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 29/09/2021

 

Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas esta semana, o Primeiro-ministro do Estado de Israel, Naftali Bennett, criticou a política de lockdown como forma eficiente de combate ao coronavírus. Além disso, ele falou sobre a ameaça iraniana e condenou a polarização da política.

“Lockdown, restrições e quarentas não são o caminho pois não podem ser mantidos por muito tempo”, disse o Primeiro-ministro de Israel.

Bennett disse que seu governo desenvolveu um modelo composto por três pilares para combater o coronavírus. Segundo ele, “todos pagamos um preço muito alto, econômico, físico e emocional, pela estagnação da vida durante 2020″.

A primeira regra do modelo desenvolvido pelo governo israelense é: o país deve ser mantido aberto com crianças nas escolas e pais trabalhando. Para que isso aconteça, Israel aposta na testagem em massa e no isolamento de pessoas diagnosticadas com a doença covid-19.

Agora por exemplo, no retorno à sala de aula após quase um mês de férias em função das festas do calendário judaico, todas as crianças devem ser submetidas à testes de identificação do coronavírus. Pagos pelo governo, estes testes são gratuitos e distribuídos para os pais pelas próprias instituições de ensino.

A vacinação é outra aposta do governo israelense e regra número dois no modelo citado por Naftali Bennett na Assembleia Geral das Nações Unidas. Israel já vacinou a grande maioria de sua população e agora foca seus esforços na campanha de administração da terceira dose da vacina desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech contra o coronavírus.

Com uma população de pouco mais de 9 milhões de habitantes apenas, Israel disponibilizou a dose de reforço da vacina contra a covid-19 para todos seus cidadãos antes de qualquer outro país do mundo. Até agora, aproximadamente 3,3 milhões de israelenses já compareceram aos postos de vacinação e tomaram o medicamento.

A adaptação e reação rápida das autoridades é outra arma do governo israelense contra o coronavírus e últimas das três regras citadas por Bennett.

“Nós criamos uma força tarefa nacional que se encontra todos os dias, eu a dirijo. Esta força tarefa tem o objetivo de evitar a lentidão das burocracias governamentais, tomar decisões rápidas e agir imediatamente. Tentativa e erro são as chaves. Todo dia é um novo dia com novas informações e decisões. Quando algo funciona nós mantemos, quando não funciona descartamos”, disse o Primeiro-ministro de Israel.

Bennett disse ainda que o comando de um país durante a pandemia não pode ser alicerceado apenas pela saúde. Segundo ele, apesar da importância dos médicos eles não podem controlar a iniciativa nacional.

“É uma questão de alcançar o equilíbrio entre todos os aspectos da vida afetados pelo coronavírus, especialmente os empregos e a educação”, disse ele.

Bennett terminou sua fala sobre a pandemia dizendo que Israel está fazendo o possível para atingir o objetivo máximo de salvar vidas.

“As escrituras judaicas antigas, o Talmud, dizem que: ‘aquele que salva uma vida, salva o mundo todo’. É isso que estamos tentando fazer”, disse o primeiro-ministro Naftali Bennett.

Israel tem hoje 49.142 pessoas diagnosticadas com a doença covid-19. Destas, 939 estão internadas, 647 em estado grave.

Desde o início da pandemia pouco mais de 1.2 milhão de casos de coronavírus foram registrados no país pelas autoridades israelense. Até agora, infelizmente, 7.732 pessoas morreram em função de complicações ligadas a covid-19.

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