Coréia do Sul, Japão, Singapura? Qual é o país mais seguro para se viver durante a pandemia provocada pelo coronavírus?
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Enquanto o mundo fala sobre as medidas contra o coronavírus adotadas por países como o Japão, a Coréia do Sul e Singapura, o grupo Deep Knowledge, classificou o Estado de Israel como o melhor país para se viver durante a crise provocada pela pandemia da Covid-19.
Gráfico mostra os melhores países para se viver durante a pandemia provocada do coronavírus.
Baseado em Hong Kong e com sedes em Londres, Toronto, São Francisco, Zurich e Genebra na Suiça, o Deep Knowledge Group é um consórcio de empresas, investidores e ONGS que atuam no mercado financeiro com ênfase nas áreas médica, farmacêutica e tecnológica.
A informação foi comemorada pelo Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu através das redes sociais. Netanyahu está em isolamento voluntário desde que uma de suas assessoras foi diagnosticada com a doença Covid-19.
Há semanas, o governo israelense vem adotando medidas contra a proliferação do coronavírus em Israel. Aulas foram cancelas, a entrada de estrangeiros proibidas e uma severa política de isolamento e quarentena imposta a população. Além disso, o Exército de Defesa de Israel também entrou de cabeça na guerra contra o coronavírus e está, entre outras coisas, isolando doentes com sintomas leves da Covid-19 em hotéis e distribuindo cestas básicas para que os idosos não precisem sair de suas casas.
Mas não é apenas dentro do território israelense que o Estado de Israel está agindo para proteger seus cidadãos do coronavírus. Com o cancelamento de voos e o fechamento de fronteiras, o Ministério das Relações Exteriores de Israel, em parceria com a cia. aérea El Al, montou uma enorme operação para resgatar cidadãos presos em outros países, devido as medidas adotadas pela comunidade internacional para frear a proliferação da Covid-19.
Hoje, Israel tem 5,591 casos confirmados de Covid-19. Entre os pacientes, apenas 97 estão em estado grave e 76 precisam da ajuda de respiradores para sobreviver em um país até o momento de aproximadamente, 2500 respiradores disponíveis. Isto, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde.
A taxa de mortalidade em Israel também surpreende. Infelizmente, 21 israelenses morreram vítimas da doença da cidade de Wuhan na China, assim a taxa de mortalidade no estado judeu é de apenas 0,3%.
Mas, nem tudo são flores. As medidas adotadas pelo governo israelense para salvar vidas e proteger a população e o sistema de saúde do Covid-19 estão cobrando um alto preço da economia do país. Com lojas, hotéis, bares, restaurantes e demais estabelecimentos fechados, a taxa de desemprego chegou a impressionantes 24,1%. Dos desempregados, aproximadamente 90% estão em regime de férias não remuneradas e muitos, têm direito ao auxílio desemprego. Este benefício, teve suas regras flexibilizadas para atender um número maior de cidadãos que poderão receber até 70% ou 80% do salário integral.
Há hoje em Israel uma grande preocupação com os autônomos. Este grupo de profissionais, o mais atingido pela crise econômica provocada pelo coronavírus, também receberá auxílio do governo israelense. Apesar de muito criticado, o plano econômico apresentado pelo Ministro da Fazenda de Netanyahu, Moshe Kachlon, prevê investimento de 80 bilhões de shekels. Autônomos por exemplo, poderão receber até 6.000 shekels e empresas terão descontos em impostos municipais.
A previsão é que depois de Pessach, a páscoa judaica, sejam revistas as medidas de isolamentos impostas a população e o comércio novamente reaberto, ainda que parcialmente.