Líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei (AP) Líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei (AP)

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Falácias e mentiras contadas pelo regime dos aiatolás coloca em xeque a credibilidade dos anúncios feitos pelo Irã.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 24/07/2022

 

O Irã alegou no último sábado (23) que suas agências de inteligência “desmantelaram um grupo ligado ao Mossad”, o serviço secreto do Estado de Israel.

De acordo com as informações divulgadas por Teerã o regime iraniano prendeu o grupo de espiões israelenses, ou ligado a Israel, momentos antes da execução de uma “operação terrorista”.

“Os membros desta rede estavam em contato com a agência de espionagem Mossad através de um país vizinho e entraram no Irã a partir da região do Curdistão (Iraque) com equipamentos avançados e explosivos ”, disse o Ministério da Inteligência do Irã que não divulgou quantas pessoas foram presas ou suas identidades.

Israel não comentou a notícia, como de costume.

O anúncio de que o Irã desmantelou uma célula ligada ao Mossad foi feito poucos dias depois da publicação de um artigo pelo jornal Financial Times que coloca em xeque a capacidade das forças de inteligência iranianas. A publicação, citou um político iraniano que afirmou: “Israel está claramente visando manchar a imagem de que o Irã é altamente seguro”.

“Quem fornece informações aos israelenses? Quem está no coração do sistema iraniano fazendo coisas assim? Nós nos sentimos seguros, mas quem sabe, talvez o sistema esteja desmoronando assim como a União Soviética.”, questionou o político citado pelo Financial Times.

Infelizmente não há como verificar a veracidade das informações ou notícias publicadas pela ditadura iraniana que constatemente usa falácias e mentiras como ferramentas destinadas a preservar sua imagem, autoridade e força. Isto, como em 2020 por exemplo, quando após ser alvo de grande pressão internacional, a Guarda da Revolução Islâmica iraniana admitiu haver abatido um avião civil da Ukranian Airlines, que transportava 176 passageiros de Teerã para a Ucrânia.