Líder da comunidade judaica da cidade de Antáquia estaria entre as vítimas dos terremotos que devastaram a Turquia.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 07/02/2023
O líder da comunidade judaica da cidade de Antáquia, no sudeste da Turquia, está entre as vítimas dos terremotos desta segunda-feira (6). Saul Cenodioglo e sua esposa, Fortuna, estavam em seu apartamento quando o prédio em que moravam desabou em razão dos tremores que mataram mais de 5.000 pessoas na Turquia e na Síria.
Apesar de ainda não haverem sido declarado mortos, Saul e Fortuna estão na lista de milhares de desaparecidos.
“Infelizmente o presidente da comunidade judaica de Antáquia, Saul Cenodioglo, e sua esposa Fortuna, aparentemente estão entre os mortos do desastre”, disse a Embaixadora de Israel na Turquia, Irit Lilian. Segundo a diplomata, não há israelenses entre as vítimas dos terremotos.
Antáquia é o lar de uma comunidade judaica de 2.500 anos, mas hoje em dia poucos judeus ainda vivem na cidade. Nesta segunda-feira, a sinagoga local foi parcialmente destruída pelos terremotos e o rabino Mendy Chitrik, Presidente do Conselho de Rabinos em Estados Islâmicos, divulgou nas redes sociais imagens do resgate dos centenários rolos de Torá que lá estavam armazenados.
Saving ancient Torah scrolls from the earthquake damaged synagogue of Antakya – home for a Jewish community for 2500 years… #antakyadeprem pic.twitter.com/ZsHzVKdHWZ
— Rabbi Mendy Chitrik (@mchitrik) February 7, 2023
Um outro post, divulgado por um judeu turco, descreve o sentimento dos membros da comunidade judaica de Antáquia. “Este é o fim de 2.500 anos de uma história de amor”, diz a legenda da foto que traz os rolos de Torá resgatados ainda na sinagoga que foi parcialmente destruída.
2500 yıllık bir aşk hikayesinin sonu #antakyadepremi pic.twitter.com/cu64N97B4P
— ishak ibrahimzadeh (@ishak5723) February 7, 2023
Nesta terça-feira (7) uma delegação enviada por Israel à Turquia começou a trabalhar junto as equipes de resgate locais na busca por sobreviventes dos terremotos. A missão humanitária foi chamada de “Ramo de Oliveria” e inclui 150 pessoas, entre diplomatas, bombeiros e soldados da Unidade de Defesa Civil das Forças de Defesa de Israel.