“Estou pronto, é claro”, escreveu o Presidente do Estado de Israel nas redes sociais.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 7/12/2020

 

Aos 81 anos de idade, o Presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin, disse estar pronto para ser um dos primeiros a tomar a vacina da Pfizer contra o coronavírus. Isto, em um país onde o voto, assim como a vacinação, é um direito e não uma obrigação.

Na noite desta segunda-feira (7), após o anúncio de que Israel receberá esta semana os dois primeiros lotes da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a empresa BioNTech, Reuven Rivlin foi às redes sociais para mais uma vez, dar exemplo à população.

“Fiquei muito contente ao saber que as primeiras doses da vacina devem chegar a Israel nos próximos dias. Eu estou pronto, é claro”, tuitou o presidente israelense.

Outros que pretendem ser os primeiros na fila de vacinação são o Ministro da Saúde, Yuli Edelstein  (62), e o Ministro da Fazendo, Israel Katz (65). Respondendo a uma pesquisa feita entre os ministros de Estado pela rede de notícias Ynet, Edelstein disse que “pretende dar o exemplo e ser um dos primeiros a ser vacinado contra o coronavírus”. Aos 71 anos de idade, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não se pronunciou.

Nesta quinta-feira (10), uma audiência de emergência coordenada pelo FDA (Food and Drug Administration) deverá julgar se a vacina da Pfizer contra o coronavírus terá seu uso autorizado nos Estados Unidos. Enquanto isso, o Reino Unido e o Bahrein foram os primeiros países do mundo a aprovar o uso do medicamento.

Mesmo chegando a Israel nesta quarta-feira, a vacina da Pfizer contra o vírus chinês ficará armazenada no centro de distribuição da farmacêutica israelense Teva até que seu uso seja autorizado pelo órgão competente do Ministério da Saúde.

Em entrevista para a rede de notícias Ynet, o médico israelense Ehud Davidson, Presidente do Clalit, um dos 4 planos de saúde compulsórios de Israel, disse estar pronto para dar início à campanha de vacinação.

“Nós estamos aguardando as diretrizes do Ministério da Saúde e agiremos em conformidade com a política adotada. À princípio, estamos prontos para a campanha de vacinação. Assim que recebermos a luz verde poderemos começar dentro de  alguns dias”, disse o médico.