O militar israelense morto em Jenin foi identificado pelo IDF como Primeiro Sargento David Yehuda Yitzchak, de 23 anos. Ele servia como um oficial não comissionado na unidade de elite “Egoz”.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 05/07/2023

 

Um oficial não comissionado do exército israelense morreu na noite desta terça-feira (4), durante a operação contraterrorismo das Forças de Defesa de Israel na cidade árabe de Jenin. Morador da comunidade de Beit El, ao norte de Jerusalém, o militar foi identificado como Primeiro Sargento David Yehuda Yitzchak de 23 anos.

Primeiro Sargento David Yehuda Yitzchak (IDF)

David Yehuda Yitzchak era membro da unidade de elite “Egoz” da Brigada de Infantaria Golani do Exército de Israel. Ele foi baleado durante a retirada das tropas israelenses de Jenin, chegou a ser atendido por paramédicos e foi evacuado para um hospital. Lá, sem ter o que fazer, os médicos foram obrigados a declarar sua morte.

O Porta- voz do IDF lamentou a perda do militar israelense e disse que uma investigação foi aberta para a apurar de onde partiu o tiro que o matou. Existe a suspeita, de que David Yehuda Yitzchak tenha sido vítima de fogo-amigo.

Através das redes sociais, o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou a morte do soldado do IDF. Ele enviou condolências à família do militar que será enterrado nesta quarta-feira (5), seguindo a tradição judaica, no cemitério militar Har Hertzl, em Jerusalém.

Mais de 1.000 militares participaram das 48 horas de operação contraterrorismo das forças de defesa e segurança de Israel na cidade árabe de Jenin, na Samaria. Esta, que foi deflagrada após uma série de mais de 50 atentados que este ano tiraram a vida de 29 pessoas em Israel. Entre elas, os irmãos Yaakov e Asher Paley, de 5 e 6 anos de idade.

De acordo com as autoridades israelenses, durante as 48 horas de operação em Jenin foram descobertos e destruídos oitos paióis de armas, seis laboratórios usados para a fabricação de bombas e explosivos, três centrais de comando e monitoramento do terrorismo, 14 apartamentos usados como esconderijos e instalações subterrâneas. Foram apreendidas armas, munição, dinheiro e mais de meia tonelada de explosivos.

 

 

Ainda de acordo com as autoridades israelenses cerca de 300 pessoas foram detidas durante a operação em Jenin. Destas, 30 foram presas por envolvimento com grupos e atividades terroristas.

As 48 horas de confronto entre soldados israelenses e terroristas deixaram 140 pessoas feridas em Jenin. Além disso, 12 pessoas foram mortas, todas elas integrantes de grupos terroristas como o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina.

“Parabenizo nossos corajosos soldados e agentes de segurança que destruíram a infraestrutura do terrorismo palestino em Jenin. Assim, eles contribuíram com a coibição de muitos atentados terroristas”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Responsável pela operação, o Chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel, general Herzi Halevi, também teceu comentários similares àqueles de Yoav Gallant.

“Jenin foi transformado em uma cidade de refúgio pelo terrorismo palestino. Nós acabamos com isso através da eliminação e prisão de terroristas, da destruição de infraestrutura e da apreensão de armas e explosivos. São estas armas e explosivos que matam os soldados e civis de Israel”, disse Herzi Halevi.

“Nós sabemos entrar onde quisermos, quando formos acionados e julgarmos necessário. Os terroristas não terão um refúgio e aqueles que fugiram hoje serão encontrados amanhã”, disse o comandante das Forças de Defesa de Israel.