O militar irlandês morto foi identificado como Sean Rooney, integrante da Força Interina das Nações Unidas para o Líbano.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 17/12/2022

 

Um soldado irlandês que integrava a Força Interina das Nações Unidas para o Líbano, UNIFIL na sigla em inglês, foi morto na semana passada na aldeia de Al-Aqbieh, no sul do Líbano. A região, é controlada pelo grupo terrorista Hezbollah.

O militar assassinado foi identificado como Sean Rooney de 24 anos e natural da cidade de Dundalk, no nordeste da Irlanda. Além de Sean, outros três soldados irlandeses ficaram feridos. Um deles, Shane Kearney, está em estado grave.

De acordo com um comunicado expedido na última quinta-feira (15) pela UNIFIL, o cabo Sean Rooney for morto e seus colegas ficaram feridos quando o comboio de veículos blindados das Nações Unidas foi atacado a caminho de Beirute, capital do Líbano.

De acordo com a investigação preliminar o militar morto, Sean Rooney, dirigia um dos blindados e foi atingido na cabeça por uma bala que perfurou a blindagem do veículo. Este, segundo testemunhas, teria atingido uma barreira e capotado logo em seguida.

Feridos, os militares irlandeses das Nações Unidas foram levados para um hospital na cidade de Sidon. Lá, Sean Rooney foi declarado morto e seu colega, Shane Kearney, submetido a uma cirurgia de emergência. Os outros dois militares também foram atendidos e felizmente sofreram apenas ferimentos leves.

O Primeiro-ministro da Irlanda, Micheal Martin, disse estar “profundamente chocado e muito triste” pela morte do soldado Sean Rooney. Ele desejou a pronta recuperação de Shane Kearney e dos demais militares irlandeses feridos.

O Porta-voz da UNIFIL, Andre Tenenti, classificou o ataque ao comboio das Nações Unidas como “um incidente muito sério”. Ele disse que exigiu que as autoridades libanesas cooperem com as investigações para que os responsáveis pela morte do soldado Sean Rooney sejam levados à justiça.

“Este é um crime contra a comunidade internacional, contra os agentes pacificadores das Nações Unidas que estão aqui para preservar a estabilidade”, disse ele.

O grupo terrorista Hezbollah, apesar de controlar com braço de ferro toda a região sul do Líbano, disse não estar envolvido no ataque ao comboio das Nações Unidas que matou o soldado irlandês Sean Rooney.